domingo, 6 de julho de 2014

Guerra em Moçambique: Conselho de Estado vai reunir-se segunda-feira (07)




Será que o líder da Renamo vai estar presente?

Verdade (mz), em Tema de Fundo

O Presidente da República, Armando Guebuza, convocou para segunda-feira (07) uma sessão do Conselho de Estado para apreciar a situação política e a guerra que se vive em Moçambique desde 21 de Junho de 2013. Afonso Dhlakama, líder da Renamo, com assento no Conselho de Estado, é uma ausência esperada, por se encontrar em local incerto, algures na Serra da Gorongosa, no centro do país.

A tensão política e a guerra entre as Forças Governamentais e homens armados da Renamo, será o único ponto de agenda da reunião do Conselho de Estado, um órgão de consulta do Presidente da República em matérias relacionadas com a dissolução da Assembleia da República, declaração de guerra, do estado de emergência, realização de referendos e convocação de eleições gerais.

O conselho é presidido pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza, pelo Primeiro-ministro Alberto Vaquina, pelo Presidente do Conselho Constitucional Hermenegildo Gamito, pelo antigo Chefe de Estado Joaquim Chissano, pelos antigos presidentes do Parlamento Marcelino dos Santos e Eduardo Mulémbwè, pelo segundo candidato mais votado nas últimas eleições gerais Afonso Dhlakama, pelo Provedor da Justiça José Abudo.

Fazem também parte deste órgão individualidades com acumuladas experiências do "saber, e cidadãos portadores de sensibilidades de vários segmentos da sociedade" como são os casos de Luísa Dias Diogo, Deolinda Guezimane, o Cardeal Alexandre Maria dos Santos, Dom Dinis Sengulane, Sheik Saide Abibo, António Muchanga, Manuel Francisco Lole,mAlberto Joaquim Chipande, Brazão Mazula, Bernardo Ferraz e ainda Graça Simbine Machel.

Refira-se que desde a sexta-feira (04) não há registo de ataques as colunas de viaturas civis que circulam na Estrada Nacional n.1, no troço entre o rio Save e o posto Administrativo de Muxúnguè.

Contudo informações não oficiais dão conta de confrontos armados entre as forças governamentais e guerrilheiros da Renamo em alguns locais da província de Sofala.

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