De
acordo com a DGO, o 'stock' da dívida direta do Estado ascendeu aos 212.902
milhões até junho deste ano, acima dos 206.647,6 milhões registados no mesmo
período de 2013.
O
Estado pagou mais de mil milhões de euros aos credores internacionais em juros e
comissões cobrados pelo resgate financeiro na primeira metade do ano, segundo
os números da Direção-Geral do Orçamento (DGO).
De
acordo com a síntese da execução orçamental hoje divulgada pela DGO, até junho
o Estado pagou à 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e
Banco Central Europeu), 1.048,6 milhões de euros em juros relativos ao
empréstimo internacional, a que se somam 17,8 milhões de euros pagos em
comissões.
Ao
todo, entre juros e comissões relativos ao resgate financeiro, o Estado
português pagou 1.066,4 milhões de euros aos credores internacionais nos
primeiros seis meses do ano, mais 71,4 milhões de euros do que no período
homólogo.
Nos
primeiros seis meses de 2013, o Estado pagou à 'troika' 963,6 milhões de euros
em juros e 31,4 milhões de euros em comissões.
Considerando
todos os instrumentos da dívida direta do Estado, foram pagos em juros e
comissões 3.916,7 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano, o que
representa um aumento de 10,3% face ao período homólogo, em que o Estado pagou
3.549,7 milhões de euros nestas rúbricas.
De
acordo com a DGO, o 'stock' da dívida direta do Estado ascendeu aos 212.902
milhões até junho deste ano, acima dos 206.647,6 milhões registados no mesmo
período de 2013.
Os
números divulgados pela DGO são apresentados em contabilidade pública, ou seja,
o registo da entrada e saída de fluxos de caixa, que é contabilidade exigida
pelo FMI- Fundo Monetário Internacional para efeitos de averiguação do
cumprimento das metas do PAEF (Programa de Assitência Económica e Financeira).
Lusa,
em jornal i
Sem comentários:
Enviar um comentário