Cimeira
EUA-África
O
Presidente da República, Armando Guebuza, voltou, ontem, a convidar empresários
norte-americanos a investirem em Moçambique, ajudando, deste modo, a consolidar
o caminho para a prosperidade.
Falando
durante um encontro com vários empresários norte-americanos filados no Conselho
Corporativo para África (CCA), Guebuza realçou que, apesar da existência de
grande número de empresas norte-americanas a investirem em Moçambique, ainda há
espaço para mais investimentos daquele país, dadas as potencialidades existentes.
Guebuza
apontou os sectores da agricultura, turismo, pescas e recursos minerais como
parte dos que ainda apresentam enormes potencialidades para acolher
investimentos.
Dentre
os projectos que precisam de grandes investimentos, segundo Guebuza, consta o
caso do carvão descoberto em Tete e cuja exploração ainda está numa fase
inicial.
Segundo
a AIM, Guebuza falou da província de Tete como uma das que está em condições de
produzir mais de um milhão de toneladas de carvão, mas que não se está a
extrair esta quantidade devido à limitação das capacidades da linha-férrea que
liga a zona de Moatize, onde é extraído, e o porto da Beira, de onde é
exportado para os mercados interessados.
De
acordo com Guebuza, a construção de mais linhas-férreas é uma das potencialidades
em que os empresários norte-americanos podem investir de forma imediata, para
que se possa ter uma maior capacidade de escoamento do carvão de Tete, cuja
extracção irá, certamente, aumentar nos próximos anos, dada a demanda por este
mineral em muitos países industrializados que agora optam mais por este recurso
energético do que o de outra natureza, como o nuclear. Outras áreas que Guebuza
apontou como uma grande oportunidade para que eles invistam em Moçambique tem
que ver com logística e serviços, pois, segundo o Presidente da República, os
grandes investimentos que estão a ser feitos no país, como o que resultará na
exploração de grandes quantidades de gás natural na bacia do Rovuma, precisarão
também de uma grande logística e prestação de muitos serviços.
Guebuza
destacou que, de um modo geral, o que se fez até agora em Moçambique no que
tange a investimentos é ainda muito pouco para as potencialidades que o país
tem em muitas outras áreas. Disse que se o investimento até aqui feito fosse
avaliado mediante o desenvolvimento das pessoas, considerar-se-ia que o mesmo
está na sua fase de infância, sendo que precisa de se fazer mais para que
atinja a idade adulta.
O
País (mz)
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