terça-feira, 5 de agosto de 2014

GUEBUZA VOLTA A CONVIDAR NORTE-AMERICANOS A INVESTIR EM MOÇAMBIQUE



Cimeira EUA-África

O Presidente da República, Armando Guebuza, voltou, ontem, a convidar empresários norte-americanos a investirem em Moçambique, ajudando, deste modo, a consolidar o caminho para a prosperidade.

Falando durante um encontro com vários empresários norte-americanos filados no Conselho Corporativo para África (CCA), Guebuza realçou que, apesar da existência de grande número de empresas norte-americanas a investirem em Moçambique, ainda há espaço para mais investimentos daquele país, dadas as potencialidades existentes.

Guebuza apontou os sectores da agricultura, turismo, pescas e recursos minerais como parte dos que ainda apresentam enormes potencialidades para acolher investimentos.

Dentre os projectos que precisam de grandes investimentos, segundo Guebuza, consta o caso do carvão descoberto em Tete e cuja exploração ainda está numa fase inicial.

Segundo a AIM, Guebuza falou da província de Tete como uma das que está em condições de produzir mais de um milhão de toneladas de carvão, mas que não se está a extrair esta quantidade devido à limitação das capacidades da linha-férrea que liga a zona de Moatize, onde é extraído, e o porto da Beira, de onde é exportado para os mercados interessados.

De acordo com Guebuza, a construção de mais linhas-férreas é uma das potencialidades em que os empresários norte-americanos podem investir de forma imediata, para que se possa ter uma maior capacidade de escoamento do carvão de Tete, cuja extracção irá, certamente, aumentar nos próximos anos, dada a demanda por este mineral em muitos países industrializados que agora optam mais por este recurso energético do que o de outra natureza, como o nuclear. Outras áreas que Guebuza apontou como uma grande oportunidade para que eles invistam em Moçambique tem que ver com logística e serviços, pois, segundo o Presidente da República, os grandes investimentos que estão a ser feitos no país, como o que resultará na exploração de grandes quantidades de gás natural na bacia do Rovuma, precisarão também de uma grande logística e prestação de muitos serviços.

Guebuza destacou que, de um modo geral, o que se fez até agora em Moçambique no que tange a investimentos é ainda muito pouco para as potencialidades que o país tem em muitas outras áreas. Disse que se o investimento até aqui feito fosse avaliado mediante o desenvolvimento das pessoas, considerar-se-ia que o mesmo está na sua fase de infância, sendo que precisa de se fazer mais para que atinja a idade adulta.

O País (mz)

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