O valor do reforço
não está ainda definido, mas a SIC e a TVI, sexta-feira à noite, e o jornal
Expresso, este sábado, apontam o recurso ao fundo de capitalização dos bancos,
estabelecido no início do programa de ajustamento. Uma decisão será comunicada
ainda este fim-de-semana.
A SIC e a TVI
avançaram sexta-feira à noite que o Estado vai participar na recapitalização do
Banco Espírito Santo (BES). A SIC diz que a solução está a ser negociada pela
nova administração do BES e pelo Banco de Portugal, em ligação com o Ministério
das Finanças e que os depósitos estão garantidos.
As duas televisões
adiantam que a operação deverá ter contornos semelhantes ao que foi feito com o
Banif, ou seja, por duas vias: uma entrada direta através da subscrição de
ações pelo Estado, o que representa uma nacionalização parcial do banco; e um
empréstimo em regime de capital contingente, que consiste em obrigações que
serão convertíveis em ações se não forem pagas no final do prazo previsto.
A TVI acrescenta
que este tipo de obrigações vai "obrigar" o BES a pagar uma taxa de
juro ao Estado que se pode aproximar dos 10% ao ano.
Qualquer uma das
opções obriga os acionistas do banco a reunir em assembleia geral para aprovar
a proposta a apresentar pela administração.
O Banco de Portugal
tem afirmado que a solução ideal é fazer a recapitalização através de privados,
mas sublinha que está disponível a medida do memorando de entendimento com a
troika que prevê a recapitalização para os bancos em dificuldade.
Na edição deste
sábado, o jornal Expresso adianta que o Banco de Portugal está a negociar com a
Comissão Europeia a utilização desse dinheiro, de acordo com as regras
estabelecidas no tempo da troika.
O Expresso adianta
que a capitalização pública será feita sem a nacionalização do banco mas poderá
determinar a separação dos empréstimos considerados tóxicos, ou impagáveis.
TSF
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