São
Tomé, 05 Set (STP-Press)-O Presidente da República, na qualidade de Comandante
Supremo, vai presidir, este sábado, o acto central da celebração do Dia
Nacional das Forças Armadas, nomeadamente juramento de Bandeira de mais de três
centenas de recrutas que vão incorporar o Exercito de São Tomé e Príncipe,
confirmou hoje, a STP-Press, uma fonte presidencial.
De
acordo com a fonte, O Presidente Manuel Pinto da Costa é esperado , por volta
das 09:00h, no campo de Futebol do Quartel do Mouro, para se dar arranque ao
acto central das Forças Armadas.
E
para este ano, contrariando com os anos anteriores, a cerimónia conta com a
presença já garantida no país de algumas entidades militares de alta patente
estrangeira, especialmente o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas
Revolucionárias de Timor-Leste.
O
general Sane Timuc, que, lidera uma delegação militar de Timor-Leste, único
Estado na Ásia que fala português, chegou esta quinta-feira a São Tomé, a
convite do seu homologo santomense, Brigadeiro-General Justino Lima, para tomar
parte no acto central das Forças Armadas, 6 de Setembro, dia em que em 1974, um
grupo de jovens militares santomenses, que, integravam o exercito colonial
posicionaram – se em sentido contrario aliando – se aos nacionalistas que
lutavam pela independência de São Tomé e Príncipe.
Sem
Timuc em declarações a imprensa reconheceu a ‘’solidariedade multiforme’’ de
São Tomé e Príncipe na luta pela independência de Timor-Leste, considerando,
também, que ‘’graças a luta dos povos africanos de língua em momentos, mais
difíceis, a voz de Timor-Leste se fez ouvir no Mundo. E de facto[…] estamos
muito agradecidos a São Tomé e Príncipe e aos outros povos como os de Angola,
Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, dos PALOP’’.
No
âmbito da semana nacional das Forças Armadas, iniciada há cinco dias, as
autoridades promoveram varas actividades sociopolítico e cultural, incluindo
uma palestra sobre o papel das Forças Armadas, no qual o Primeiro – Ministro
Gabriel Costa propôs um debate ‘’franco’’, inspirado na verdade e boa fé sobre
o futuro da sociedade castrense em São Tomé Príncipe , com base na Lei de programação
militar.
(MD)-Fim/STP_Press
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