Macau,
China, 17 set (Lusa) - O teatro é a grande novidade da 6.ª edição da Semana
Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, a decorrer em Macau entre
21 e 30 de outubro.
O
programa da iniciativa foi hoje anunciado, sendo revelados os nomes dos
convidados, entre músicos, artistas plásticos, chefes de cozinha e companhias
de teatro.
João
Laurentino Neves, diretor do Instituto Português do Oriente, destacou a nova
componente do teatro como "um reforço do sentido de comunidade
cultural", garantindo que todas as companhias trazem "projetos
artísticos diferenciados", que são também "aquilo que de mais moderno
se faz nas artes performativas desses países".
A
mostra de teatro dos países de língua portuguesa acontece entre 21 e 26 de
outubro, no Teatro D. Pedro V, e inclui apenas companhias de quatro dos dez
países e territórios lusófonos que participam na semana cultural - os países
foram escolhidos por ordem alfabética e devem continuar nas próximas edições.
Este
ano Macau recebe a Companhia Henrique Artes (Angola), Em Cartaz (Brasil),
Sikinada (Cabo Verde) e GTO (Guiné-Bissau). Além das apresentações, os grupos
vão também realizar oficinas de teatro na Escola Portuguesa e nas escolas
luso-chinesas.
Os
convidados musicais deste ano incluem os portugueses Diabo na Cruz, a
brasileira Marina de la Riba ,
o cabo-verdiano Boy G Mendes, o angolano Zé Maria Boyoth e os moçambicanos
Kakana, entre outros.
A
atuação da China fica a cargo do Grupo de Música e Dança da província de
Zhejiang.
A
semana cultural conta também com três exposições de artistas plásticos: Eugénio
Novikoff (Macau), Benjamim Sabby (Angola) e Sebastião Matsinhe (Moçambique).
Na
edição deste ano vão estar presentes cinco chefes de cozinha, que vão
confecionar pratos típicos de Macau, Angola, Brasil, Timor-Leste e São Tomé e
Príncipe no restaurante 360º Café da Torre de Macau.
A
Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa conta com um
orçamento de 9,8 milhões de patacas (947 mil euros), abaixo do orçamento do ano
passado (12 milhões de patacas ou 1,16 milhões de euros), descida que o Fórum
Macau, principal entidade organizadora, justifica com as atividades do 10º
aniversário da plataforma de cooperação económica em 2013.
ISG//
APN - Lusa
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