Patrick
L. Young [*]
A
recusa europeia a reconhecer a sua situação económica atingiu aquele ponto em
que estamos a fitar o abismo, a enfrentar o momento do código vermelho do
colapso.
Quer por cruel obstinação ou por uma clara incapacidade para entender a desordem que ela supervisiona, a UE alcança agora mais uma daquelas conjunturas críticas onde simplesmente já não funcionará tapar as rachaduras e manter um insano agitprop sempreem
crescimento. Além disso, os rebentos verdes da recuperação
evaporaram-se outra vez pela enésima vez. Quando o mundo cresce, a Europa
estagna.
A UE não está a funcionar – como 12 por cento da população do continente sabe demasiado bem (incluindo aquela geração perdida abaixo dos 30 próxima ao Mediterrâneo). Enquanto isso, o antigo comunista transformado em eurófilo totalitário, José Manuel Barroso, tem desfrutado uma tipicamente bombástica viagem de pré aposentadoria – o que demonstra uma sublime falta de entendimento da estagnação resultante do seu fracasso como presidente da UE durante uma década.
Tendo gasto grande parte do ano passado a exprimir jubilosamente a lenga-lenga da recuperação, a comissão cessante parte do Berlaymont com fracassos políticos ainda maiores do que quando estava nos seus gabinetes nacionais antes de ser guindada a Bruxelas. A arrogância insana que pregava recuperação sem uma revisão coerente das economias em ruptura foi tornada muda pela realidade económica. Mesmo em Bruxelas já há uma percepção de que evasões políticas não funcionarão – o império europeu deve ser reestruturado se não quiser enfrentar o olvido. Tal como está, o patético posicionamento político dos interesses nacionais da França (bancarrota) e da Alemanha (profundamente proteccionista de modo dissimulado) em todas as ocasiões enfraqueceu inexoravelmente a Europa numa década de prolongado crescimento nos mercados emergentes do Leste.
Portanto chegámos a um abismo para a Europa. A Alemanha (como previsto ) é uma potência económica pós pico. A Ucrânia levou a UE a sanções autodestrutivas as quais cortaram ainda mais a economia assim como o crescimento demonstrou ser uma miragem.
A fina arte de comparecer a infindáveis jantares inter-governamentais de luxo tornou-se um ritual curioso nos últimos anos. Alguns países, tais como a Irlanda, foram sacrificado para salvar bancos na Alemanha e na França. Como um profissional das finanças (mas não um banqueiro), tem sido singularmente desgostante no pós colapso do Lehman observar um acto em andamento de loucura comunista – socializar dívida para proteger a arrogânciabanqueira. Só por esta razão, a UE abandonou a credibilidade orçamental.
Infelizmente ela tem desavergonhadamente repetido o mesmo padrão por todo o continente, salvando (bailing out) banqueiros quando eles, juntamente com governos perdulários, deviam ter sofrido incumprimento, tal como nos casos de manual quando um possuidor de título não pode reembolsar. Permitir o incumprimento era sugerir uma possível fraqueza naquele enviesado instrumentos político de finança que se chama Euro. O medo da UE de questionar sua arrogante loucura monetária ameaça agora o próprio projecto europeu pois cresceu o contágio canceroso do colapso económico.
Quer por cruel obstinação ou por uma clara incapacidade para entender a desordem que ela supervisiona, a UE alcança agora mais uma daquelas conjunturas críticas onde simplesmente já não funcionará tapar as rachaduras e manter um insano agitprop sempre
A UE não está a funcionar – como 12 por cento da população do continente sabe demasiado bem (incluindo aquela geração perdida abaixo dos 30 próxima ao Mediterrâneo). Enquanto isso, o antigo comunista transformado em eurófilo totalitário, José Manuel Barroso, tem desfrutado uma tipicamente bombástica viagem de pré aposentadoria – o que demonstra uma sublime falta de entendimento da estagnação resultante do seu fracasso como presidente da UE durante uma década.
Tendo gasto grande parte do ano passado a exprimir jubilosamente a lenga-lenga da recuperação, a comissão cessante parte do Berlaymont com fracassos políticos ainda maiores do que quando estava nos seus gabinetes nacionais antes de ser guindada a Bruxelas. A arrogância insana que pregava recuperação sem uma revisão coerente das economias em ruptura foi tornada muda pela realidade económica. Mesmo em Bruxelas já há uma percepção de que evasões políticas não funcionarão – o império europeu deve ser reestruturado se não quiser enfrentar o olvido. Tal como está, o patético posicionamento político dos interesses nacionais da França (bancarrota) e da Alemanha (profundamente proteccionista de modo dissimulado) em todas as ocasiões enfraqueceu inexoravelmente a Europa numa década de prolongado crescimento nos mercados emergentes do Leste.
Portanto chegámos a um abismo para a Europa. A Alemanha (como previsto ) é uma potência económica pós pico. A Ucrânia levou a UE a sanções autodestrutivas as quais cortaram ainda mais a economia assim como o crescimento demonstrou ser uma miragem.
A fina arte de comparecer a infindáveis jantares inter-governamentais de luxo tornou-se um ritual curioso nos últimos anos. Alguns países, tais como a Irlanda, foram sacrificado para salvar bancos na Alemanha e na França. Como um profissional das finanças (mas não um banqueiro), tem sido singularmente desgostante no pós colapso do Lehman observar um acto em andamento de loucura comunista – socializar dívida para proteger a arrogânciabanqueira. Só por esta razão, a UE abandonou a credibilidade orçamental.
Infelizmente ela tem desavergonhadamente repetido o mesmo padrão por todo o continente, salvando (bailing out) banqueiros quando eles, juntamente com governos perdulários, deviam ter sofrido incumprimento, tal como nos casos de manual quando um possuidor de título não pode reembolsar. Permitir o incumprimento era sugerir uma possível fraqueza naquele enviesado instrumentos político de finança que se chama Euro. O medo da UE de questionar sua arrogante loucura monetária ameaça agora o próprio projecto europeu pois cresceu o contágio canceroso do colapso económico.
Tragicamente,
após todas as cimeiras, todas a conversas de reforma, nada realmente foi
alcançado durante os últimos seis anos. Poucas, se é que alguma, economias
acederam a qualquer reforma significativa ao passo que grandes países tais como
a Alemanha e a França defenderam implacavelmente o seu interesse
nacional . Agora o problema transferiu-se para todos. Os não
reformados no Mediterrâneo estão a lutar para sobreviver, encalhados com
dívidas vastas das grandes burocracias e governos... A bomba relógio tóxica do
incumprimento iminente tiquetaqueia mais alto em Paris . Um 40º défice anual consecutivo do orçamento
está a destruir a ilusão da terceira via socialista da França, com a ajuda
daqueles ainda mais desafortunados do que o residente habitual no Eliseu, o
presidente Hollande. Além fronteira, o crescimento alemão está encalhado – o que
não é surpreendente... Afinal de contas, a Europa é um comboio arruinado de
prolongada incompetência orçamental. Vizinhos a Leste, como a Rússia, são
importadores relutantes de um Ocidente hostil, enquanto na China o longo boom
está muito mais em surdina do que esteve por muitos anos.
Assim que dados do crescimento económico alemão vieram à luz no mês passado, uma certa percepção começou a despontar em Bruxelas – a UE não comprara nem mesmo um rolo de fita vedante para unir as gritantes fissuras orçamentais que estivera a negar durante anos. Agora o Banco Central Europeu pode premir o botão de pânico – borrifando dinheiro de contrafacção ("funny money", Quantitative Easing) no sistema. Esta acção, em outras partes, até à ata, serviu apenas para gerar vasta inflação de activos – o que também é conhecido como tornar os ricos mais ricos sem proporcionar prosperidade coerente para todos.
Cada dia que o governo evita actuar para relançar genuinamente a economia não é simplesmente mais um dia desperdiçado para a geração perdida, assinala mais um dia de espera até que atinjamos o código vermelho. Os 28 membros do estado supranacional do Chutequistão não podem sobreviver no que é, na melhor das hipóteses, um status de imobilismo.
A Europa pode estar prestes a premir o botão do pânico – o único resultado será pânico.
Assim que dados do crescimento económico alemão vieram à luz no mês passado, uma certa percepção começou a despontar em Bruxelas – a UE não comprara nem mesmo um rolo de fita vedante para unir as gritantes fissuras orçamentais que estivera a negar durante anos. Agora o Banco Central Europeu pode premir o botão de pânico – borrifando dinheiro de contrafacção ("funny money", Quantitative Easing) no sistema. Esta acção, em outras partes, até à ata, serviu apenas para gerar vasta inflação de activos – o que também é conhecido como tornar os ricos mais ricos sem proporcionar prosperidade coerente para todos.
Cada dia que o governo evita actuar para relançar genuinamente a economia não é simplesmente mais um dia desperdiçado para a geração perdida, assinala mais um dia de espera até que atinjamos o código vermelho. Os 28 membros do estado supranacional do Chutequistão não podem sobreviver no que é, na melhor das hipóteses, um status de imobilismo.
A Europa pode estar prestes a premir o botão do pânico – o único resultado será pânico.
[*] Perito em mercados financeiros
globais.
O original encontra-se em rt.com/op-edge/198444-eu-crisis-economy-panic-button/
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
O original encontra-se em rt.com/op-edge/198444-eu-crisis-economy-panic-button/
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
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