Cerca
de 43 por cento das crianças moçambicanas com menos de cinco anos sofrem de
desnutrição crónica, de acordo com o Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS) de
2011. No entanto, os números de pessoas afectadas pela desnutrição são
alarmantes.
A
região norte do país tem as maiores taxas de desnutrição crónica, onde a
prevalência varia de 47 por cento - a mais baixa - a 55 por cento - a mais
alta. A taxa mais alta está na província de Nampula, uma das mais populosas,
com cerca de quatro milhões de habitantes.
De
seguida, temos a região Centro do país, onde a taxa mais baixa é de 36 por
cento e a mais alta é de 45 por cento.
A
região sul é a menos afectada e tem as taxas mais baixas, com prevalências
entre 23 e 36 por cento. Maputo é a província que melhor controla a desnutrição
crónica.
Entretanto,
a província de Gaza registou uma redução significativa na redução da doença, de
42.1 por cento em 2003 para 26.8 por cento em 2011.
As
organizações da sociedade civil que se dedicam a salvar vidas de crianças
consideram que os impactos da desnutrição crónica nos primeiros mil dias de
vida do bebé são devastadores e podem criar danos irreparáveis no
desenvolvimento cerebral, intelectual e na produtividade do indivíduo no
futuro.
O
País (mz)
Leia
mais em O País
(mz)
Sem comentários:
Enviar um comentário