Luís
Rosa e Sílvia Caneco – jornal i
No
conselho superior, Ricciardi descreveu o esquema com a Eurofin como uma
“fraude”. Salgado admitiu que o presidente daquela sociedade suíça tinha feito
“um jeitão ao grupo”
Durante
as reuniões do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo Salgado
confessou que a sociedade suíça especializada em serviços financeiros Eurofin
Securiti tinha comprado obrigações do banco e que Alexandre Cadosch, presidente
da sociedade, fazia “um jeitão ao grupo em várias áreas”. José Maria Ricciardi
acabaria, mais tarde, por referir-se ao esquema como uma “fraude” que acabaria por
causar “um prejuízo brutal no BES” e precipitar a intervenção do Estado no
banco. De acordo com informações recolhidas pelo i, o Departamento Financeiro
de Mercados e Estudos do Banco Espírito Santo (BES) – controlado pelo
administrador Amílcar Morais Pires e pela directora financeira Isabel Almeida –
usou em 2014 uma série de sociedades-veículo criadas pela Eurofin – mas que se
suspeita serem controladas pelo BES – numa operação que visou retirar 800
milhões de euros do banco para pagar dívida do grupo.
Foto: António Pedro Santos
Leia
na íntegra esta quarta-feira na edição em papel
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