Salgado
sobre submarinos. “Há uma parte que teve de ser entregue a alguém em
determinado dia”
Sílvia Caneco – jornal i
O
i teve acesso a documentação que indicia que, além dos Espírito Santo, houve
mais uma pessoa a receber uma percentagem da comissão paga pelos alemães
Os
cinco clãs da família Espírito Santo não foram os únicos a ganhar uma parte dos
cerca de 30 milhões de euros que a Escom recebeu dos alemães no negócio dos
submarinos. Além dos 5 milhões de euros que, como o i avançou ontem,
terão ido parar a contas dos membros do Conselho Superior do Grupo Espírito
Santo (GES), uma outra fatia da comissão paga à Escom por serviços de
consultoria prestados ao consórcio alemão terá ido parar às mãos de uma sexta
pessoa.
Na
reunião de 7 de Novembro de 2013, Ricardo Salgado, então presidente da comissão
executiva do BES, começou por contar aos nove membros presentes que os cinco
clãs da família tinham recebido 5 milhões de euros de "comissões" e
os três gestores da Escom - o presidente, Helder Bataglia, Pedro Ferreira Neto
e Luís Horta e Costa - tinham arrecadado 15 milhões do total pago pelo German
Submarine Consortium. "Deram-nos cinco a nós e eles [os administradores
da Escom] guardaram 15", afirmou.
Leia
o texto na íntegra na edição em papel
*Título PG
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