Governo
sueco considera que se cumprem critérios para o reconhecimento: "Há
território, população e governo". Autoridade Palestina saúda decisão,
Israel critica.
O
governo sueco reconheceu oficialmente nesta quinta-feira (30/10) o Estado da
Palestina. "Com o nosso reconhecimento queremos sobretudo dar nosso apoio
às forças moderadas palestinas", escreveu ministra do Exterior, Margot
Wallstrom, no jornal Dagens Nyheter.
A
Suécia considera que se cumprem os critérios do Direito Internacional para
reconhecer um Estado palestino, destaca a ministra. "Há um território, uma
população e um governo", afirmou.
O
novo governo sueco havia anunciado já em 3 de outubro que tomaria a decisão, o
que resultou em críticas de Israel e dos Estados Unidos. Entre os membros da
União Europeia (UE), a Suécia é o primeiro grande país da Europa Ocidental a
reconhecer o Estado palestino.
Outros
sete países da UE – Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia
e Romênia – também reconheceram o Estado da Palestina.
Wallstrom
escreve no Dagens Nyheter que a "Suécia já reconheceu antes
outros Estados, como a Croácia, em 1992, e o Kosovo, em 2008, apesar da
ausência de controle sobre algumas partes de seu território. E, como eles, a
Palestina é um caso especial", afirmou a ministra.
O
presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, saudou a decisão,
chamando-a de corajosa e histórica. "Todos os países do mundo que ainda
hesitam em reconhecer nosso direito a um Estado palestino dentro das fronteiras
de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, deveriam seguir o exemplo da
Suécia", afirmou.
Já
o ministro do Exterior de Israel, Avigdor Lieberman, disse que a decisão é
deplorável e que ela apenas fortalece "elementos extremistas".
Deutsche
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