Macau,
China, 19 dez (Lusa) -- Catorze ativistas pró-democracia e quatro jornalistas
de Hong Kong foram hoje impedidos de entrar em Macau, noticiou a imprensa em
língua inglesa da antiga colónia britânica.
Os
ativistas pretendiam entregar uma carta a pedir o sufrágio universal ao
Presidente chinês, Xi Jinping, que chegou hoje a Macau para as comemorações do
15.º aniversário da transição do território para a China, segundo a Rádio e
Televisão Pública de Hong Kong(RTHK).
O
grupo de ativistas incluía o líder da Liga dos Sociais-Democratas, Leung
Kwok-hung, também conhecido por "Long Hair" (Cabelo Comprido, na
tradução livre), e membros do Partido do Poder Popular.
No
terminal marítimo, os ativistas entoaram palavras de ordem e abriram
guarda-chuvas amarelos -- o símbolo do movimento pró-democracia em Hong Kong.
Segundo
o South China Morning Post (SCMP), os 14 ativistas foram barrados à chegada ao
terminal marítimo de Macau e enviados para Hong Kong.
Quatro
jornalistas do Apple Daily, que planeavam fazer a cobertura da visita do
Presidente chinês a Macau viram também negada a sua entrada em Macau.
À
chegada a Hong Kong, por volta das 02:15 (06:15 em Lisboa), os ativistas
mostraram documentos que indicavam que a sua entrada em Macau tinha sido
recusada.
Segundo
os documentos, os ativistas foram impedidos de entrar por "fortes
indícios" de que iriam tentar realizar atividades que ameaçam a segurança
pública de Macau.
FV
// VM
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