domingo, 18 de janeiro de 2015

Angola: MILITARES DAS FAA E POLICIAS DESCONTENTES ALERTAM DOS SANTOS



Folha 8 Digital (ao), 17 janeiro 2015

O regime teme que possa haver uma sublevaçãoo so­cial, à qualquer momento, capaz de mobilizar alguns sectoes da Polícia Nacio­nal e Forças Armadas, de tal forma, que a Unidade da Guarda Presidencial, “na realidade um exército privado do comandante em chefe, fora do nosso controlo, nas FAA, está neste momento, a enqua­drar novos efectivos, para além de estar em perma­nente prevenção” assegu­rou ao F8, uma alta patente militar, demonstrar saber do que fala.

Os militares estão a pas­sar muitas dificuldades “e os que se encontram no interior do país e, ao longo das fronteiras pior, pois chegam a ter falta de botas, roupa de frio e pas­sar privação alimentar, ao ponto de muitas vezes te­rem de recorrer de forma violenta a lavras do povo para retirar alimentos. E a Polícia não fica atrás,” afir­mou, acrescentando, “exis­tirem, actualmente, duas realidades enganadoras: a de Luanda e a do interior, onde o nível de descon­tentamento dos efectivos é elevado e nem mesmo o reforço do sector de Ensi­no Patriótico, do general Disciplina consegue esba­ter a realidade, pois o mili­tar para além de tudo tem família e esta vê agravada, com a política do governo, a sua condição económica social todos os dias”.

Para este estado de situa­ção, a alta patente consi­dera que “a corrupção e a extrema riqueza ostentada por alguns generais que têm grandes possessões de terras, minas de diamantes, poços de petróleo e empre­sas de toda ordem, enquan­to aquele que sempre esti­veram nas linhas da frente, estão cada vez mais pobres, poderão fazer com que as Forças Armadas tenham enquanto garante da sobe­rania, chamadas a intervir em nome da estabilidade do país e da paz social”.

Longe, na sua opinião, de ser um apelo a desobe­diência militar, “apenas chamo a atenção das con­sequências, do ponto de vista psicológico, que as actuais condições sociais e económicas do país e de muitos oficiais e mili­tares no activo, que são a maioria, para além daque­les nossos companheiros, que depois de desmobi­lizados, na reserva ou na reforma, são humilhados pelo Estado e Governo que serviram, muitos dando os membros mais impor­tantes ou a vida, sem uma pensão condigna, poderão vir a reagir. Temos de pen­sar seriamente, enquanto responsáveis no colectivo. Por outro lado, penso que não é com paliativos de por vezes se aumentar sa­lários e meios dos chefes que se resolvem os proble­mas. Existem muitas situa­ções incubadas e adiadas”, denunciou.

Para a fonte que temos es­tado a citar, “o comandan­te – em – chefe deixou de ter dimensão da situação real das FAA, por acreditar que a UGP lhe basta e ain­da acreditar nos informes de generais, que vivem de dinheiro para esconderem a real situação, que não é boa e nada aponta que venha melhorar nos próxi­mos tempos”.

O regime teme que possa haver uma sublevaçãoo so­cial, à qualquer momento, capaz de mobilizar alguns sectoes da Polícia Nacio­nal e Forças Armadas, de tal forma, que a Unidade da Guarda Presidencial, “na realidade um exército privado do comandante em chefe, fora do nosso controlo, nas FAA, está neste momento, a enqua­drar novos efectivos, para além de estar em perma­nente prevenção” assegu­rou ao F8, uma alta patente militar, demonstrar saber do que fala.

Os militares estão a pas­sar muitas dificuldades “e os que se encontram no interior do país e, ao longo das fronteiras pior, pois chegam a ter falta de botas, roupa de frio e pas­sar privação alimentar, ao ponto de muitas vezes te­rem de recorrer de forma violenta a lavras do povo para retirar alimentos. E a Polícia não fica atrás,” afir­mou, acrescentando, “exis­tirem, actualmente, duas realidades enganadoras: a de Luanda e a do interior, onde o nível de descon­tentamento dos efectivos é elevado e nem mesmo o reforço do sector de Ensi­no Patriótico, do general Disciplina consegue esba­ter a realidade, pois o mili­tar para além de tudo tem família e esta vê agravada, com a política do governo, a sua condição económica social todos os dias”.

Para este estado de situação, a alta patente considera que “a corrupção e a extrema ri­queza ostentada por alguns generais que têm grandes possessões de terras, minas de diamantes, poços de pe­tróleo e empresas de toda ordem, enquanto aquele que sempre estiveram nas linhas da frente, estão cada vez mais pobres, poderão fazer com que as Forças Armadas tenham enquanto garante da soberania, cha­madas a intervir em nome da estabilidade do país e da paz social”.

Longe, na sua opinião, de ser um apelo a desobe­diência militar, “apenas chamo a atenção das con­sequências, do ponto de vista psicológico, que as actuais condições sociais e económicas do país e de muitos oficiais e mili­tares no activo, que são a maioria, para além daque­les nossos companheiros, que depois de desmobi­lizados, na reserva ou na reforma, são humilhados pelo Estado e Governo que serviram, muitos dando os membros mais impor­tantes ou a vida, sem uma pensão condigna, poderão vir a reagir. Temos de pen­sar seriamente, enquanto responsáveis no colectivo. Por outro lado, penso que não é com paliativos de por vezes se aumentar sa­lários e meios dos chefes que se resolvem os proble­mas. Existem muitas situa­ções incubadas e adiadas”, denunciou.

Para a fonte que temos es­tado a citar, “o comandan­te – em – chefe deixou de ter dimensão da situação real das FAA, por acreditar que a UGP lhe basta e ain­da acreditar nos informes de generais, que vivem de dinheiro para esconderem a real situação, que não é boa e nada aponta que venha melhorar nos próxi­mos tempos”.


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