Folha
8 Digital (ao), 17 janeiro 2015
O
regime teme que possa haver uma sublevaçãoo social, à qualquer momento, capaz
de mobilizar alguns sectoes da Polícia Nacional e Forças Armadas, de tal
forma, que a Unidade da Guarda Presidencial, “na realidade um exército privado
do comandante em chefe, fora do nosso controlo, nas FAA, está neste momento, a
enquadrar novos efectivos, para além de estar em permanente prevenção” assegurou
ao F8, uma alta patente militar, demonstrar saber do que fala.
Os
militares estão a passar muitas dificuldades “e os que se encontram no
interior do país e, ao longo das fronteiras pior, pois chegam a ter falta de
botas, roupa de frio e passar privação alimentar, ao ponto de muitas vezes terem
de recorrer de forma violenta a lavras do povo para retirar alimentos. E a
Polícia não fica atrás,” afirmou, acrescentando, “existirem, actualmente,
duas realidades enganadoras: a de Luanda e a do interior, onde o nível de
descontentamento dos efectivos é elevado e nem mesmo o reforço do sector de
Ensino Patriótico, do general Disciplina consegue esbater a realidade, pois o
militar para além de tudo tem família e esta vê agravada, com a política do
governo, a sua condição económica social todos os dias”.
Para
este estado de situação, a alta patente considera que “a corrupção e a
extrema riqueza ostentada por alguns generais que têm grandes possessões de
terras, minas de diamantes, poços de petróleo e empresas de toda ordem, enquanto
aquele que sempre estiveram nas linhas da frente, estão cada vez mais pobres,
poderão fazer com que as Forças Armadas tenham enquanto garante da soberania,
chamadas a intervir em nome da estabilidade do país e da paz social”.
Longe,
na sua opinião, de ser um apelo a desobediência militar, “apenas chamo a
atenção das consequências, do ponto de vista psicológico, que as actuais
condições sociais e económicas do país e de muitos oficiais e militares no
activo, que são a maioria, para além daqueles nossos companheiros, que depois
de desmobilizados, na reserva ou na reforma, são humilhados pelo Estado e
Governo que serviram, muitos dando os membros mais importantes ou a vida, sem
uma pensão condigna, poderão vir a reagir. Temos de pensar seriamente,
enquanto responsáveis no colectivo. Por outro lado, penso que não é com
paliativos de por vezes se aumentar salários e meios dos chefes que se
resolvem os problemas. Existem muitas situações incubadas e adiadas”,
denunciou.
Para
a fonte que temos estado a citar, “o comandante – em – chefe deixou de ter
dimensão da situação real das FAA, por acreditar que a UGP lhe basta e ainda
acreditar nos informes de generais, que vivem de dinheiro para esconderem a
real situação, que não é boa e nada aponta que venha melhorar nos próximos tempos”.
O
regime teme que possa haver uma sublevaçãoo social, à qualquer momento, capaz
de mobilizar alguns sectoes da Polícia Nacional e Forças Armadas, de tal
forma, que a Unidade da Guarda Presidencial, “na realidade um exército privado
do comandante em chefe, fora do nosso controlo, nas FAA, está neste momento, a
enquadrar novos efectivos, para além de estar em permanente prevenção” assegurou
ao F8, uma alta patente militar, demonstrar saber do que fala.
Os
militares estão a passar muitas dificuldades “e os que se encontram no
interior do país e, ao longo das fronteiras pior, pois chegam a ter falta de
botas, roupa de frio e passar privação alimentar, ao ponto de muitas vezes terem
de recorrer de forma violenta a lavras do povo para retirar alimentos. E a
Polícia não fica atrás,” afirmou, acrescentando, “existirem, actualmente,
duas realidades enganadoras: a de Luanda e a do interior, onde o nível de
descontentamento dos efectivos é elevado e nem mesmo o reforço do sector de
Ensino Patriótico, do general Disciplina consegue esbater a realidade, pois o
militar para além de tudo tem família e esta vê agravada, com a política do
governo, a sua condição económica social todos os dias”.
Para
este estado de situação, a alta patente considera que “a corrupção e a extrema
riqueza ostentada por alguns generais que têm grandes possessões de terras,
minas de diamantes, poços de petróleo e empresas de toda ordem, enquanto
aquele que sempre estiveram nas linhas da frente, estão cada vez mais pobres,
poderão fazer com que as Forças Armadas tenham enquanto garante da soberania,
chamadas a intervir em nome da estabilidade do país e da paz social”.
Longe,
na sua opinião, de ser um apelo a desobediência militar, “apenas chamo a
atenção das consequências, do ponto de vista psicológico, que as actuais
condições sociais e económicas do país e de muitos oficiais e militares no
activo, que são a maioria, para além daqueles nossos companheiros, que depois
de desmobilizados, na reserva ou na reforma, são humilhados pelo Estado e
Governo que serviram, muitos dando os membros mais importantes ou a vida, sem
uma pensão condigna, poderão vir a reagir. Temos de pensar seriamente,
enquanto responsáveis no colectivo. Por outro lado, penso que não é com
paliativos de por vezes se aumentar salários e meios dos chefes que se
resolvem os problemas. Existem muitas situações incubadas e adiadas”,
denunciou.
Para
a fonte que temos estado a citar, “o comandante – em – chefe deixou de ter
dimensão da situação real das FAA, por acreditar que a UGP lhe basta e ainda
acreditar nos informes de generais, que vivem de dinheiro para esconderem a
real situação, que não é boa e nada aponta que venha melhorar nos próximos
tempos”.
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