Vice-ministro
chinês da Segurança de Estado suspeito de corrupção - oficial
Pequim,
16 dez (Lusa) - A China confirmou hoje que o seu vice-ministro da Segurança de
Estado, Ma Jian, "está a ser investigado" por suspeita de "grave
violação da disciplina e das leis".
A
confirmação foi feita pela Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista
Chinês (PCC) numa notícia de quatro linhas difundida pela agência noticiosa
oficial Xinhua.
Considerado
um dos responsáveis máximos do aparelho de espionagem do país, é Ma Jian é o
primeiro dirigente dos Serviços de Informação atingido pela campanha
anticorrupção em curso na China.
Um
jornal de Hong Kong anunciou na passada segunda-feira a detenção de Ma Jian,
mas a informação foi ignorada pela imprensa oficial do continente chinês.
A
detenção daquele vice-ministro estará relacionada com as atividades de uma
empresa tecnológica de Pequim, disse o South China Morning Post citando
"fontes com direto conhecimento da situação".
A
confirmação da detenção de Ma Jian ocorre menos de 24 horas depois da
divulgação de uma lista com os nomes de 16 oficiais superiores das Forças
Armadas chinesas investigadas em 2014 por suspeita de corrupção.
Foi
a primeira lista do género divulgada na China, evidenciando a inédita dimensão
da campanha anticorrupção lançada depois do atual presidente, Xi Jinping, ter
assumido a chefia do PCC, em novembro de 2012.
Xi
Jinping prometeu esta semana "manter bem afiada a espada da
anticorrupção" e qualificou o combate à corrupção como "uma questão
de vida ou de morte para o Partido e a nação chinesa".
Dezenas
de quadros dirigentes com a categoria de vice-ministro ou superior, entre os
quais um antigo chefe da Segurança e um vice-presidente da Comissão Militar
Central, já foram presos.
AC
// APN
Campanha
anticorrupção na China atingiu 16 oficiais superiores das Forças Armadas em
2014
Pequim,
16 jan (Lusa) - Dezasseis oficiais superiores das Forças Armadas chinesas foram
"colocados sob investigação" em 2014 por suspeita de corrupção,
anunciou hoje a imprensa oficial.
Os
três últimos processos conhecidos, instaurados em novembro e dezembro passado,
envolvem nomeadamente o general Liu Zheng, vice-diretor do Departamento-geral
de Logística do Exército Popular de Libertação (o nome oficial das Forças
Armadas da China, constituída por cerca de 2,3 milhões de efectivos).
Liu
Zheng substituiu em dezembro de 2012 o general Gu Junshan, afastado por ter
alegadamente recebido mais de 600 milhões de yuan (cerca de 83 milhões de euros)
em subornos.
Entre
os dezasseis oficiais superiores investigados em 2014 sobressai um
ex-vice-presidente da Comissão Militar Central, general Xu Caihuo, a mais alta
patente militar presa chinesa por corrupção em mais de três décadas.
A
divulgação da lista dos referidos oficiais ocorre dias depois do presidente
chinês, Xi Jinping, ter prometido "manter bem afiada a espada da
anticorrupção".
Xi
Jinping, que é também secretário-geral do Partido Comunista Chinês e presidente
da Comissão Militar Central, qualificou o combate à corrupção como "uma
questão de vida ou de morte para o Partido Comunista e a nação".
Dezenas
de quadros dirigentes com a categoria de vice-ministro ou superior, entre os
quais o ex-chefe da Segurança do país Zhou Yongkang, foram presos desde que Xi
Jinping assumiu a chefia do PCC, em novembro de 2012.
AC
// JCS
*Título PG
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