As
manifestações de solidariedade para com as vítimas dos atentados de Paris
sucedem-se um pouco por toda a Europa, juntando dezenas de milhares de pessoas
em cidades como Londres, Bruxelas, Viena ou Berlim.
De
acordo com as agências internacionais, mais de 20 mil pessoas participaram em
Bruxelas numa homenagem às vítimas dos ataques da semana passada em Paris, a
que se juntam 12 mil em Viena e cerca de 18 mil em Berlim, para além de mais de
mil em Londres.
As
homenagens oscilam na forma, desde um gigantesco 'placard' eletrónico com a
inscrição 'Bruxelas é Charlie' em flamengo, inglês e francês, até pessoas que
participam nas marchas envolvidas em grandes bandeiras francesas, passando
pelos cânticos da 'Marselhesa', o hino nacional francês.
Em
Londres, por exemplo, foram várias as pessoas que levaram lápis para as
manifestações, segurando-os apontados ao céu, em defesa da liberdade de
expressão e solidariedade para com as vítimas, estando também prevista a
iluminação das fontes de Trafalgar Square e da Ponte da Torre (Tower Bridge)
com as cores da bandeira francesa.
Em
Berlim, a AFP dá conta de um manifestante com uma t-shirt onde se lê
"Checkpoint Charlie Hebdo - Freiheit ohne Grenzen' (Liberdade sem
Fronteiras).
A
grande manifestação dá-se em Paris, onde dezenas de políticos internacionais e
mais de um milhão de pessoas encheram as ruas da capital numa 'marcha
republicana' contra o terrorismo religioso fundamentalista.
Desde
quarta-feira, registaram-se três incidentes violentos na capital francesa,
incluindo um sequestro, que, no total, fizeram 20 mortos, incluindo os três
autores dos atentados, e começaram com o ataque ao jornal Charlie Hebdo.
Kouachi
Sharif, de 32 anos, e o seu irmão mataram 12 pessoas, incluindo dois polícias
na quarta-feira, durante o ataque ao Charlie Hebdo, tendo fugido durante dois
dias e depois encontrados nos arredores da capital francesa, acabando por morrer
num tiroteio com a polícia.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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