Uma
mulher de 89 anos esteve nove horas nas urgências do Hospital Garcia de Orta,
em Almada, mas sem atendimento atempado acabou por falecer esta madrugada,
avança o Diário de Notícias.
Maria
Vitória Moreira Forte morreu esta madrugada nas urgências do Hospital Garcia de
Orta, em Almada, depois de ter dado entrada às 11h00 e só ter sido atendida por
volta das 20h15.
O
filho da vítima, João Carlos Silveira, mostra-se “indignado” com a forma como a
mãe “foi deixada ao abandono numa maca de um corredor sem comer”.
João
Carlos Silveira conta que Maria Vitória Forte foi chamada às 19h30, mas como
não percebeu o número do gabinete pediu ajuda a uma enfermeira que lhe disse
que não o podia ajudar naquele momento.
Ao
falar com o médico ele disse-lhe que não ia ver a sua mãe lá fora e para a ir
buscar. “Mas pôs-me fora antes de a ir ver”, revela, acrescentando que a mãe,
de 89 anos, estava acamada há cinco meses na sua casa.
Por
volta da meia-noite, o filho reparou que a mãe estava com dificuldades
respiratórias e verificou que a botija do oxigénio “estava a zero”. Era 01h30
quando uma médica o informou que a sua mãe não poderia ir para casa. “Mas
também não a podia internar, porque estava sem camas. Que teria que ir ficando
por ali”, relata.
O
óbito foi declarado pouco antes das 02h00. Esta é a segunda morte nas
urgências do Hospital Garcia de Orta, no espaço de uma semana. A primeira
aconteceu há oito dias.
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