sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

São Tomé e Príncipe - Fiasco: MP e várias polícias procuraram arroz num armazém de cacau




Por volta das 14 horas e 30 minutos desta quinta – feira, agentes do Ministério Público, acompanhados por  Polícias de Investigação Criminal,  Polícias de Ordem Pública e pela Polícia Económica invadiram o espaço onde funciona os armazéns da Cooperativa de Exportação do Cacau Biológico (CECAB), na Roça Monte Forte no norte de São Tomé.  Relatou para o Téla Nón uma testemunha no local.

A testemunha que não quis se identificar, fez saber que após, controlarem o espaço, a comitiva judicial acompanhada por forças de segurança armados até os dentes, exigiu ao guarda do armazém da cooperativa de exportação do cacau biológico que abrisse as portas, para irem tirar 1000 toneladas de arroz que alegadamente estavam escondidos dentro do armazém.

O guarda cedeu as chaves e os operacionais da justiça, escoltados pelas diversas polícias, entraram pelo armazém dentro em busca das 1000 toneladas de arroz.

Mas, bateram com a cara na parede, ou melhor, bateram com a cara em centenas de sacos de cacau, que a CECAB, já preparou para exportar para trazer divisas ao país, e rendimento para mais de 2000 famílias de agricultores são-tomenses.

Pois segundo a testemunha, os armazéns da cooperativa de exportação do cacau biológico, nunca lidaram com o arroz que passou a ser o centro das atenções no país e produto de primeira linha, na actualidade política são-tomense.

Os agricultores membros da cooperativa de exportação do cacau biológico, produto que tem dado fama e credibilidade ao nome de São Tomé e Príncipe nas principais praças internacionais, manifestam-se chocados com a operação surpresa do Ministério Público e das várias polícias que redundou num fiasco.

Nenhum membro da direcção da cooperativa foi contactado, informado ou notificado, sobre a operação de busca e apreensão das 1000 toneladas de arroz num armazém que sempre guardou apenas cacau produzido pelos membros da cooperativa.

Contactado pelo Téla Nón, uma fonte do Ministério Público, disse que diligências estavam em curso, para descobrir o paradeiro das 1000 toneladas de arroz, mas que não podia garantir se a instituição já tinha operado em Monte Forte nesta quinta – feira.

Abel Veiga – Téla Nón (st)

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