Por
volta das 14 horas e 30 minutos desta quinta – feira, agentes do Ministério
Público, acompanhados por Polícias de Investigação Criminal,
Polícias de Ordem Pública e pela Polícia Económica invadiram o espaço
onde funciona os armazéns da Cooperativa de Exportação do Cacau Biológico
(CECAB), na Roça Monte Forte no norte de São Tomé. Relatou para o Téla
Nón uma testemunha no local.
A
testemunha que não quis se identificar, fez saber que após, controlarem o
espaço, a comitiva judicial acompanhada por forças de segurança armados até os
dentes, exigiu ao guarda do armazém da cooperativa de exportação do cacau
biológico que abrisse as portas, para irem tirar 1000 toneladas de arroz que
alegadamente estavam escondidos dentro do armazém.
O
guarda cedeu as chaves e os operacionais da justiça, escoltados pelas diversas
polícias, entraram pelo armazém dentro em busca das 1000 toneladas de arroz.
Mas,
bateram com a cara na parede, ou melhor, bateram com a cara em centenas de
sacos de cacau, que a CECAB, já preparou para exportar para trazer divisas ao
país, e rendimento para mais de 2000 famílias de agricultores são-tomenses.
Pois
segundo a testemunha, os armazéns da cooperativa de exportação do cacau
biológico, nunca lidaram com o arroz que passou a ser o centro das atenções no
país e produto de primeira linha, na actualidade política são-tomense.
Os
agricultores membros da cooperativa de exportação do cacau biológico, produto
que tem dado fama e credibilidade ao nome de São Tomé e Príncipe nas principais
praças internacionais, manifestam-se chocados com a operação surpresa do
Ministério Público e das várias polícias que redundou num fiasco.
Nenhum
membro da direcção da cooperativa foi contactado, informado ou notificado,
sobre a operação de busca e apreensão das 1000 toneladas de arroz num armazém
que sempre guardou apenas cacau produzido pelos membros da cooperativa.
Contactado
pelo Téla Nón, uma fonte do Ministério Público, disse que diligências estavam
em curso, para descobrir o paradeiro das 1000 toneladas de arroz, mas que não
podia garantir se a instituição já tinha operado em Monte Forte nesta
quinta – feira.
Abel
Veiga – Téla Nón (st)
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(st)
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