O
primeiro-ministro não fecha a porta a um bloco central mas garante que vai
lutar por uma maioria absoluta nas eleições legislativas deste ano.
Passos
Coelho sublinha que é natural que os dois partidos, PSD e CDS, renovem a
experiência governativa e garante que, em breve, vai ser conhecida a fórmula
politica a apresentar ao eleitorado. Passos nunca refere o nome de Paulo Portas
mas afirma que não falta confiança na coligação, admitindo que existiu um
momento mais difícil mas que foi completamente superado.
Questionado
pelo Expresso sobre a hipótese de um Bloco Central, Passos Coelho garante que
não fecha nenhuma porta. Recusa, no entanto, traçar cenários de união com o
Partido Socialista porque, diz, quem determina as condições de governabilidade
são os eleitores.
Ainda
assim, o líder social-democrata diz que o partido vai lutar por uma maioria
absoluta e que as coligações representam apenas instrumentos de estabilidade
que permitem continuar o caminho das reformas.
Em
entrevista ao semanário Expresso, Passos admite que a austeridade deixou marcas
no país mas que não existia outra solução. A principal marca, afirma passos
Coelho, é o desemprego elevado. Passos promete por isso que, se for reeleito,
esta é a questão mais prioritária a resolver.
Quanto
aos níveis de pobreza, que aumentaram, Passos Coelho considera que os anos mais
difíceis já passaram mas sublinha, em nome do pragmatismo, que ninguém pode
estar em permanência suportado pela resposta pública e que isso não existe em
nenhuma parte do mundo.
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