segunda-feira, 30 de março de 2015

Cabinda. FLEC PEDE PRESSÃO A GOVERNOS INTERNACIONAIS




Independentistas querem intervenção de Portugal, França, EUA e Grã-Bretanha para conseguir libertação de activistas presos.

Dirigido à Comunidade Internacional e “particularmente” aos presidentes dos Estados Unidos, França, Portugal e primeiro-ministro da Grã-Bretanha, um comunicado da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) pede a “libertação incondicional dos activistas dos direitos humanos e todos os prisioneiros políticos cabindenses”.

Entre os detidos estão Arão Bula Tempo, Presidente da Ordem dos Advogados, e José Marcos Mavungo, responsáveis pela organização de uma manifestação, no início deste mês, contra a alegada má governação e abuso dos direitos humanos em Cabinda.

A direcção política e militar da FLEC/FLAC refere ainda a existência de 115 cabindenses desaparecidos desde 14 de Março de 2015, pedindo ao governo angolano que esclareça o seu paradeiro.

Assinado pelo porta-voz Jean Claude Nzita, o documento, escrito a partir de Paris, acusa o governo de José Eduardo dos Santos diz violar os Direitos Humanos em Cabinda com “execuções e detenções arbitrarias, violações, tratamentos cruéis e degradantes da população”.

O comunicado da FLEC termina com um novo apelo, desta feita à “juventude cabindense” para que “permaneça vigilante, ultrapasse o medo e nunca ceda a todas as tentativas de intimidação”.

Recorde-se que os organizadores da manifestação de Cabinda prometeram uma nova marcha para este sábado como forma de protestar contra a detenção dos activistas Arão Tempo e Marcos Mavungo.


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