sexta-feira, 24 de abril de 2015

EXAME PRÉVIO. COM PRESIDENTE E GOVERNO FASCISTAS O QUE ESPERAM?



Bocas do Inferno

Mário Motta, Lisboa

Comemoram-se 41 anos de liberdade após o 25 de Abril de 1974. De liberdade? De democracia? Não. Pensem bem e vejam bem, porque não são tantos os anos que a liberdade e a democracia foi realidade em Portugal. Cavaco Silva foi um dos principais e primeiros fascistas a liquidar aos poucos as liberdades e democracia do Portugal de Abril, do Portugal que julgou ter afastado os fascistas dos poderes mas não contou com o ex-PIDE salazarista Cavaco Silva, entre outros.

Os rapazolas atualmente no governo, seguidores do salazarismo desde tenra idade. Reacionários por herança genética na maior parte dos casos. Encontram na figura e nos poderes do PR Cavaco a “almofada de conforto” que os apoia e deixa em absoluta liberdade atacar e derrubar a democracia, as liberdades conquistadas em Abril de 1974 e tantas vezes já violadas e feridas apesar de serem direitos constitucionais.

Temos então agora o Exame Prévio do tempo marcelista. Cuidem-se porque ainda voltaremos à Comissão de Censura salazar-fascista. E então? Estamos ou não perante um poder presidencial fascista aliado ao poder governativo? Está à vista de todos.

O que esperavam os portugueses? Que Cavaco como fascista que é e demonstra ser, respeitasse a democracia, as liberdades, os ideais de Abril?

Haverá os que dirão que “não será tanto assim”. Que o constante na prosa é um exagero. Não é. Eles, os fascistas, avançam pé ante pé até nos subjugarem em pleno. Reparem bem nos anos dos poderes de Cavaco e suas influências. Vejam bem o que já retrocedemos na democracia e nas liberdades. São fascistas. Não podemos deixar que avancem mais. Nem no PS deveria haver lugar a fascistas. Mas eles estão lá e até aprovam com a direita fascista o Exame Prévio. A seguir virá a censura descarada, pura e dura.

Deixem-se andar. Continuem alegre ou tristemente a balir. Não se mexam, não reajam. Nem que vos passe um caralho pela boca!

Depois não se queixem.

Sem comentários:

Mais lidas da semana