Detidos
na sexta-feira, os acusados viram a prisão legalizada pelo tribunal
Voz
da América
A
polícia de Moçambique anunciou hoje, 13, a prisão de dois suspeitos de
envolvimento na morte do constitucionalista franco-moçambicano Gilles Cistac,
assassinado em Março no centro de Maputo.
A
informação foi avançada à agência Lusa pelo porta-voz da corporação Arnaldo
Chefo: " São eles Lúcio Manuel e Arsénio Nhaposse. Eles já foram
apresentados ao tribunal da cidade de Maputo e, por termos notado fortes
indícios, o tribunal emitiu a prisão dos mesmos".
De
acordo com a mesma fonte, os acusados foram detidos na Sexta-feira e
encontram-se na cadeia de máxima segurança da Machava, nos arredores de Maputo.
Recorde-se
que o professor universitário e constitucionalista Gilles Cistac foi
assassinado a 3 de Março à saída de um café em Maputo, segundo a polícia, por
quatro homens que, depois, puseram-se em fuga.
A
morte daquele académico de origem francesa foi condenada por todos os sectores
do país que pediram uma acção rápida e eficaz da polícia.
Dias
antes antes da sua morte, Cistac, que vinha defendendo a proposta da RENAMO de
criação de províncias autónomas, diz ter sido ameaçado de morte através das
redes sociais e apresentou queixa junto do Ministério Público.
Leia
mais em Voz da América
Sem comentários:
Enviar um comentário