Ontem
foi feriado de uma santa sexta-feira. E agora é fim-de semana. Não há Expresso
Curto. Também ainda não nos atrevemos a seguir a sujestão de lançar no PG o
Mata-Bicho – um Expresso Curto ao nosso modo. Escusam de insistir os que nos
escrevem pedindo o tal Mata-Bicho. Ainda não estamos para aí virados… Devido à
falta de tempo para lançar algo que nos exigia ser certinhos. Desculpem.
Tal
impossibilidade (por agora) declarada não tem por significado que não
publiquemos de vez em quando algo ao estilo de Mata-Bicho (mata-bicho é o que
em Portugal se chama a uma espécie de pequeno-almoço, logo de manhãzinha. Para
uns é aguardente, para outros sopas-de-cavalo-cansado, para outros é o pequeno-almoço
matinal normal, como o conhecemos em Portugal).
À
laia de Mata-Bicho trazemos aqui o produto de um bar (antes eram tascas). O Bar
do Alcides. A prosa vai de encontro às maroscas tão tradicionais no PSD. Na
berlinda está o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, um PSD
quase desde de nascença que se mostra num mais que provável tentáculo do tal
polvo que são os partidos do Arco da Governação (com o PSD à cabeça).
Pois
então mate-o-bicho no Bar do Alcides. O título promete. Bom dia!
Redação
PG
Miguel
Macedo, um PSD, mais um criminoso!
O
acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa não poupa o ex-ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo.
Confirma-se
que o atual PSD é um partido político de mafiosos corruptos e traficantes de
influências, uma boa parte deles maçónicos, que estão na política única e
exclusivamente para encherem os bolsos.
Miguel Macedo não é diferente.
É
PSD e é um CRIMINOSO!
Se
o Ministério Público afirma que “é claro e cristalino” que o ex-governante é “o
único responsável político [com] direta participação nos factos” e, por isso,
suspeito de ter cometido um crime de prevaricação no caso dos vistos gold, os
juízes do Tribunal da Relação consideram que o crime foi consumado “na esfera
do ministro”.
No
acórdão a que o jornal i teve acesso lê-se que Miguel Macedo “deu uma ordem
ilegal” que visava “favorecer ilegalmente (…) os interesses privados
lucrativos” de António Figueiredo (diretor do Instituto dos Registos e
Notariado) e Jaime Gomes, amigo e antigo sócio do ex-ministro.
No
documento, adianta o i, é referida a existência de vários telefonemas feitos
por Miguel Macedo ou em que o seu nome era apontado, bem como a existência de
encontros e registo de conversas em almoços, viagens e até presentes recebidos
por um investidor chinês que é também arguido no processo.
Segundo
a mesma publicação, Macedo ordenou a Manuel Palos (ex-diretor do SEF) que
nomeasse um oficial de ligação do SEF em Pequim.
No
entender da Relação, esta ordem foi dada “em prol dos interesses lucrativos de
natureza privada dos arguidos António Figueiredo e Jaime Gomes”.
No
acórdão lê-se ainda que esta “ordem ilegal do ministro” foi acatada por Manuel
Palos que pretendia, desta forma, “cair nas boas graças” de Macedo.
A
investigação permitiu também concluir que o ex-ministro recebeu, no Natal de
2013, três volumes de tabaco e duas garrafas de vinho por parte de Zhu
Xaiaodong – um dos cidadãos chineses que é também arguido.
Em
jeito de agradecimento, Miguel Macedo ofereceu, em maio, dois bilhetes para a
final da Liga dos Campeões que se realizou no Estádio da Luz.
Contactado
pelo jornal i, o ex-ministro da Administração Interna, que apresentou a sua
demissão quando rebentou a polémica, disse não querer comentar as informações
presentes no acórdão, mas estar disponível para esclarecimentos perante a
Justiça.
“Não
conheço o acórdão, nem a situação, mas estou disponível para esclarecer tudo o
que a Justiça entender que deve ser esclarecido”, afirmou apenas. 02.04.15,
Jornal i
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