Setor
da restauração e hotelaria passa por período difícil. Um relatório da Comissão
Europeia revela que existe um alto risco de falência para 60% das empresas
desta área.
De
acordo com um relatório da Comissão Europeia, 60% das empresas de restauração e
hotelaria nacional estão em alto risco de falência.
A
culpa, acusa Pedro Carvalho da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares
de Portugal, em declarações ao Jornal de Notícias, é da elevada carga fiscal a
que estas empresas foram sujeitas após a entrada da troika no país.
Segundo
o mesmo, “houve um brutal aumento de impostos, que as empresas” não quiseram
“refletir nos preços ao consumidor”. Logo, “as margens e capitais próprios
começaram a ser verdadeiramente esmagados”.
O
resultado é a perda de 44 mil postos de trabalho desde 2008, isto embora no ano
passado se tenha registado um lucro de mais de 1.144 milhões de euros em
comparação com o ano passado. A Comissão refere que apesar disso, após o
programa de ajustamento a que o país foi sujeito, as empresas continuam em
risco, salienta o Jornal de Notícias.
O
aumento do IVA na restauração para 23% é um dos principais culpados desta
situação e apesar dos apelos dos empresários para que esta volte para os 13%, o
governo não parece recetivo à ideia.
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