Maputo,
10 Mai (AIM) Um agente da
Polícia moçambicana (PRM), afecto ao Comando Distrital de Homoíne, província
meridional de Inhambane, que recentemente baleou mortalmente um cidadão indefeso,
devera responder em tribunal.
O caso, que ocorreu em finais do mes passado, teve lugar na povoação da sede do Posto Administrativo de Phembe, quando o agente mandou parar a vítima que se fazia transportar na sua viatura particular.
O porta-voz da PRM em Inhambane, Jorge Fernando, explicou hoje a AIM, que a vítima nao obedeceu a ordem para parar e, por isso, o agente, que se encontra detido, pensando que se tratava de um caçador furtivo, abriu fogo.
Não justifica a acção do agente. Por isso, abrimos dois processos contra ele, um disciplinar e outro criminal. Nós temos uma conduta do uso da arma de fogo e o agente não respeitou. Em casos daqueles, o agente podia disparar para as rodas da viatura e não para o condutor, disse a fonte.
A Polícia, mesmo quando se trata de um ladrão, se este não estiver armado, nós atiramos para o ar ou para as pernas, de modo a imobiliza-lo e não para tirar a vida. Mas quando o malfeitor está armado e abre fogo contra Polícia, nós também respondemos. Então, reitero que não se justifica a acção do agente, porque este cidadão não estava armado, acrescentou.
A fonte acrescentou que a nossa função é defender as pessoas e não tirar-lhes as vidas. Em caso desses, nós averiguamos os factos, de modo a perceber o que, na verdade, teria acontecido. Quando notamos que houve uso da força, como neste caso, nós abrimos processo disciplinar e criminal contra o agente.
O semanário domingo escreve que, após o infortúnio, os familiares do malogrado marcharam até ao Comando Distrital da PRM em Homoíne para exigir justiça contra o agente que cometeu este crime.
Segundo eles, a vítima não era caçador furtivo, mas sim um homem honesto.
No dia em que encontrou a morte, saiu de casa muito cedo para a habitual jornada, na sua machamba, para no regresso ser regado de balas disse um dos familiares, citado pelo domingo.
Este não é o primeiro caso que envolve um agente da PRM tirando a vida a um cidadão indefeso. Em Nampula, no norte do pais, um cidadão foi morto por um agente da PRM no ano em curso.
O caso, que ocorreu em finais do mes passado, teve lugar na povoação da sede do Posto Administrativo de Phembe, quando o agente mandou parar a vítima que se fazia transportar na sua viatura particular.
O porta-voz da PRM em Inhambane, Jorge Fernando, explicou hoje a AIM, que a vítima nao obedeceu a ordem para parar e, por isso, o agente, que se encontra detido, pensando que se tratava de um caçador furtivo, abriu fogo.
Não justifica a acção do agente. Por isso, abrimos dois processos contra ele, um disciplinar e outro criminal. Nós temos uma conduta do uso da arma de fogo e o agente não respeitou. Em casos daqueles, o agente podia disparar para as rodas da viatura e não para o condutor, disse a fonte.
A Polícia, mesmo quando se trata de um ladrão, se este não estiver armado, nós atiramos para o ar ou para as pernas, de modo a imobiliza-lo e não para tirar a vida. Mas quando o malfeitor está armado e abre fogo contra Polícia, nós também respondemos. Então, reitero que não se justifica a acção do agente, porque este cidadão não estava armado, acrescentou.
A fonte acrescentou que a nossa função é defender as pessoas e não tirar-lhes as vidas. Em caso desses, nós averiguamos os factos, de modo a perceber o que, na verdade, teria acontecido. Quando notamos que houve uso da força, como neste caso, nós abrimos processo disciplinar e criminal contra o agente.
O semanário domingo escreve que, após o infortúnio, os familiares do malogrado marcharam até ao Comando Distrital da PRM em Homoíne para exigir justiça contra o agente que cometeu este crime.
Segundo eles, a vítima não era caçador furtivo, mas sim um homem honesto.
No dia em que encontrou a morte, saiu de casa muito cedo para a habitual jornada, na sua machamba, para no regresso ser regado de balas disse um dos familiares, citado pelo domingo.
Este não é o primeiro caso que envolve um agente da PRM tirando a vida a um cidadão indefeso. Em Nampula, no norte do pais, um cidadão foi morto por um agente da PRM no ano em curso.
(AIM) ht/sn
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