Em
2025, a pensão corresponderá a menos de 45% do salário e em 2060 a pouco mais
de 30%.
Os
portugueses que estão agora no mercado de trabalho e os que estão a começar a
trabalhar vão receber pensões que vão corresponder a menos de metade do que
recebiam antes da reforma: a percentagem deve passar dos 57,5% do salário em
2013 para 44,8% em 2025 e para 30,7% em 2060, avança a edição de hoje do jornal Público.
Segundo
um relatório da Comissão Europeia (CE), citado pelo
jornal, o sistema português de segurança social enfrenta um grave problema
relacionado com o valor das pensões que se propõe pagar a quem agora está ou
ainda vai entrar no mercado de trabalho.
A
sustentabilidade do sistema é posta em causa pelo envelhecimento da população,
um resultado do aumento da esperança de vida e da baixa natalidade. Se em 2013,
a percentagem de pessoas com mais de 65 anos relativa à população em idade
ativa (15 e os 65 anos) era de 29,8% da população, em 2060 as previsões apontam
para 63,9%. Assim, a adequação das pensões é uma das questões referidas como
mais importantes.
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