Verdade
(mz) - Editorial
Mais
do que deixar de viajar no jacto presidencial, que o Estado comprou e tem
custos mesmo parqueado, e falar em cortes nas Presidênciais abertas que não
sabemos ao certo quanto custam Moçambique precisa de transparência nas Contas
do Estado.
Mas
antes de tudo é necessário que o Senhor Presidente, e os membros do seu
Governo, façam a declaração dos respectivos patrimónios. Depois, e enquanto
damos tempo para vermos o mérito da fusão de Ministérios, queremos saber quanto
ganha o Senhor e os membros do seu Governo, que regalias nós o seu patrão
pagamos todos os meses?
Antes
de voltarmos às Presidências abertas é importante o povo saber quanto custou a
romaria da chama, chamada da unidade, pelo país.
Precisamos
também de conhecer, em detalhe, os compromissos assumidos pelo Estado, passados
e presentes, nas chamadas Parcerias Público Privadas e ainda os contratos
firmados com os grandes investidores estrangeiros.
Os
“cancros” do despesismo são mais do que conhecidos, começam no incompleto
inventários dos bens imóveis, veículos automóveis e outros do Estado, passam
pelo desvio de receitas, desorganização de justificativos de transacções,
divergências nos valores requisitados e nos valores pagos em salários aos
funcionários públicos, atropelos na Lei de procurment, entre outros.
O
que nós, o seu patrão, pretendemos saber é que medidas concretas tem em mente
para combater esses “cancro” que parecem não ter cura?
E
com a EMATUM quais são os seus planos, para além da pesca e pôr-nos a pagar a
dívida?
Se
nos permite uma sugestão, enquanto esperamos para ver quanto realmente vai
poupar em viajar na companhia aérea nacional, corte os membros do seu partido
da trupe que o acompanha e pare com os encontros partidários durante as
Presidências Abertas.
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