quarta-feira, 8 de julho de 2015

Presidente moçambicano considera desnutrição crónica desafio estrutural




O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje a desnutrição crónica como um desafio estrutural e um problema de saúde pública no país, apelando às mulheres para a promoção da educação nutricional.

"A desnutrição crónica é um dos grandes desafios estruturais da nossa sociedade. A mulher tem um papel que não deve ser emprestado a quem quer que seja, na consciencialização e promoção da educação nutricional de Moçambique", afirmou Nyusi.

O Presidente moçambicano intervinha na abertura da III Sessão do Conselho Nacional da Organização da Mulher Moçambicana (OMM), braço feminino da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder, que se iniciou hoje na cidade de Xai-Xai, província de Gaza, sul do país.

Congratulando-se com os avanços que o país registou nos últimos 40 anos no campo da saúde, o chefe de Estado moçambicano e presidente da Frelimo enfatizou que a desnutrição crónica afeta uma grande percentagem das crianças moçambicanas, inibindo o seu desenvolvimento mental e físico e limitando as suas capacidades intelectuais futuras.

"O combate a essa doença está ao alcance das nossas mãos laboriosas, através de uma alimentação equilibrada, que poderá ser disseminada e reiterada através de uma campanha educativa de boa alimentação e de segurança alimentar nas nossas comunidades", salientou Filipe Nyusi.

O Presidente moçambicano apontou igualmente o combate à sida como outro dos desafios com que o país se debate, realçando a importância da coragem e firmeza como armas essenciais contra a pandemia.

"Sem pessoas saudáveis, dificilmente esta sociedade sobreviverá. O nosso dever primário é defendermos a nossa própria vida para podermos dar vida e amor ao próximo", destacou o Presidente moçambicano.

Exemplificando com alguns casos de sucesso na promoção do estatuto profissional da mulher moçambicana nos últimos 40 anos, Filipe Nyusi afirmou que 51,5% dos 22.919 técnicos do Serviço Nacional de Saúde são mulheres e 43,4% dos 1.810 médicos são do sexo feminino.

"A mulher moçambicana ocupa cargos de diversas especialidades, facto que não deve constituir único critério de avaliação da valiosa e indispensável participação da mulher no grande projeto de construção do bem-estar para os moçambicanos", declarou Nyusi.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Sem comentários:

Mais lidas da semana