O
Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje a desnutrição crónica
como um desafio estrutural e um problema de saúde pública no país, apelando às
mulheres para a promoção da educação nutricional.
"A
desnutrição crónica é um dos grandes desafios estruturais da nossa sociedade. A
mulher tem um papel que não deve ser emprestado a quem quer que seja, na
consciencialização e promoção da educação nutricional de Moçambique",
afirmou Nyusi.
O
Presidente moçambicano intervinha na abertura da III Sessão do Conselho
Nacional da Organização da Mulher Moçambicana (OMM), braço feminino da Frelimo
(Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder, que se iniciou hoje na
cidade de Xai-Xai, província de Gaza, sul do país.
Congratulando-se
com os avanços que o país registou nos últimos 40 anos no campo da saúde, o
chefe de Estado moçambicano e presidente da Frelimo enfatizou que a desnutrição
crónica afeta uma grande percentagem das crianças moçambicanas, inibindo o seu
desenvolvimento mental e físico e limitando as suas capacidades intelectuais
futuras.
"O
combate a essa doença está ao alcance das nossas mãos laboriosas, através de
uma alimentação equilibrada, que poderá ser disseminada e reiterada através de
uma campanha educativa de boa alimentação e de segurança alimentar nas nossas
comunidades", salientou Filipe Nyusi.
O
Presidente moçambicano apontou igualmente o combate à sida como outro dos
desafios com que o país se debate, realçando a importância da coragem e firmeza
como armas essenciais contra a pandemia.
"Sem
pessoas saudáveis, dificilmente esta sociedade sobreviverá. O nosso dever
primário é defendermos a nossa própria vida para podermos dar vida e amor ao
próximo", destacou o Presidente moçambicano.
Exemplificando
com alguns casos de sucesso na promoção do estatuto profissional da mulher moçambicana
nos últimos 40 anos, Filipe Nyusi afirmou que 51,5% dos 22.919 técnicos do
Serviço Nacional de Saúde são mulheres e 43,4% dos 1.810 médicos são do sexo
feminino.
"A
mulher moçambicana ocupa cargos de diversas especialidades, facto que não deve
constituir único critério de avaliação da valiosa e indispensável participação
da mulher no grande projeto de construção do bem-estar para os
moçambicanos", declarou Nyusi.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário