Já
há semanas que a Guiné-Bissau aparenta sobreviver na corda-bamba a nível político
e consequente instabilidade governativa. Ao que consta a instabilidade provém
do desagrado que o Presidente da República guineense demonstra para com o
governo do PM Domingos Simões Pereira. Se o governo guineense cair o PR será
sempre, para todos os efeitos, o primeiro a ser apontado como o desestabilizador
da situação político-governativa do país.
Há poucos minutos chegou o testemunho de que a situação na Guiné-Bissau pode estar à
beira da rotura nas relações PR – governo e que é muito provável que o governo
seja demitido por iniciativa presidencial.
A esse propósito podemos ler de António
Aly Silva, jornalista guineense, no seu modo muito peculiar, manifestar o seu
desagrado pela situação, a frustração e desilusão que arrasta não só Aly mas
quase todos os guineenses para não acreditarem no país, nos políticos que fazem
da Guiné-Bissau a Aldeia da Barafunda e vitimam os guineenses. Leia-se Aly
Silva no Ditadura do Consenso. (Redação PG)
EU,
FUTURO APÁTRIDA, CONFESSO
Fala-se
numa hipotética queda do Governo liderado pelo Eng. Domingos Simões Pereira.
Eu, nem quero pensar nisso. A queda de um Governo é uma decisão dramática, com
consequências que ninguém pode prever mas que podemos adivinhar.
Se o
Presidente da República tomar essa decisão, deixo já está promessa, que será
irrevogável: Se o Governo guineense cair, abandonarei o meu País, e, uma vez
fora, procederei desta maneira: devolvo o meu passaporte, renunciando à
nacionalidade, e tornar-me-ei apátrida. Estou fartérrimo!!! AAS
Publicada
por António Aly Silva, em Ditadura do Consenso
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