Isabel
Vicente - Expresso
Querem
o capital que dizem que lhes foi garantido, os juros e exigem indemnizações.
Disparam em várias direções
Ainda
não se sabe bem quantos emigrantes lesados do Novo Banco vão entrar com ações
judiciais. São investidores em papel comercial que recusaram a solução
apresentada pelo banco. Não vão avançar apenas contra o Novo Banco mas também
contra o BES (mau), o Fundo de Resolução, o Banco de Portugal (BdP) e o Estado
português, afirmam ao Expresso os sócios fundadores das sociedades de Advogados
Pereira de Almeida & Associados e Miguel Reis & Associados.
A
data para aderirem à proposta que lhes foi feita termina na segunda-feira. Os
emigrantes que já recusaram querem receber a totalidade do capital que
aplicaram, os juros e exigem indemnizações por danos morais. Para já são quase
200. Um número reduzido face aos mais de 3500 que dizem ter sido enganados.
Segundo fonte do Novo Banco, “a cerca de uma semana do final de agosto já
tinham aderido à nossa proposta comercial mais de 50% em número de emigrantes e
valor investido”. No total estão investidos 720 milhões de euros nos produtos
Poupança Plus, Euro Aforro 8 e Top Renda.
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