Eugénio
Teixeira – Voz da América
Em
Cabo Verde, Fundo Ambiente está a dar que falar depois de o presidente
da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago e da Associação
Nacional dos Municípios ter acusado o ministro do Ambiente, Habitação,
Ordenamento do Território de fazer gestão danosa.
Para
Manuel de Pina, o ministro Antero Veiga tem gerido o referido fundo em clara
violação das leis da república, situação que tem prejudicado os municípios que
praticamente não recebem verbas da taxa ecológicaa que têm direito,
enquanto são financiados projectos para associações e outras actividades
particulares.
Em
conferência de imprensa, nesta terça-feira, 22, Antero Veiga refutou as
acusações e afirmou que tudo não passa de encenações e de uma forma baixa de
fazer política no momento em que se está em plena pré campanha eleitoral.
O
ministro disse que os dados apresentados na imprensa sobre a lista de
estruturas beneficiadas com verbas do Fundo do Ambiente são falsos,
justificando que Associações e outras estruturas receberam financiamento sim,
mas verbas que nada tem a ver com a taxa ecológica destinada aos municípios.
O
governante afirma que todos os financiamentos foram feitos no estrito
cumprimento da lei, por isso Antero Veiga espera que as autoridades judiciais
possam rapidamente fazer o inquérito para o esclarecimento de toda a situação.
Ontem
o Procurador-Geral da República disse que a PGR abriu uma investigação sobre a
gestão do Fundo Ambiente na sequência das denúncias tornadas públicas.
Instado
se não vai pedir demissão para facilitar a investigação do ministério publico,
Antero Veiga disse que não há razão para isso, alegando que as denuncias não
têm razão de ser.
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