quinta-feira, 1 de outubro de 2015

40 ANOS DA NACIONALIZAÇÃO DAS ROÇAS EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE



Os 40 anos da nacionalização das antigas roças coloniais, em 1975, estão a ser comemorados numa altura em que a maioria das roças está degrada e os seus actuais inquilinos enfrentam cenários de pobreza extrema.

A construção social ao longo dos últimos 40 anos não tem sido fácil, sendo o sector rural que regista o maior número de pobres. É um processo social de construção segundo Aires Bruzaca, antigo director de privatização agrícola em São Tomé e Príncipe; "desde 1975 nós estamos a fazer uma construção social e esta tem altos e baixo".

Reconhecendo que o sector agrícola enfrenta inúmeros constrangimentos, o actual governo entende que o alívio da pobreza é a principal meta atingir nos próximos anos de acordo comTeodorico Campos, Ministro são-tomense da agricultura e desenvolvimento rural; "entendemos que o alívio da pobreza será certamente a principal meta a que se deve atingir".

Nos anos 80 o país iníciou um processo de privatização agrícola com o apoio do Banco Mundial, mas os resultados não foram os mais desejáveis devido a inúmeras dificuldades, segundo José Alice, director dos assuntos fundiários; "quantas foram as dificuldades que nós tivemos naquela fase".

A Federação dos Pequenos Agricultores de São Tomé e Príncipe tem o papel de incentivar os agricultores em parceria com a delegações regionais agrícolas para galvanizar a agricultura visando o crescimento económico do país, como nos dá conta o nosso correspondente em São Tomé e Príncipe, Maximino Carlos.


Sem comentários:

Mais lidas da semana