Os
40 anos da nacionalização das antigas roças coloniais, em 1975, estão a ser
comemorados numa altura em que a maioria das roças está degrada e os seus
actuais inquilinos enfrentam cenários de pobreza extrema.
A
construção social ao longo dos últimos 40 anos não tem sido fácil, sendo o
sector rural que regista o maior número de pobres. É um processo social de
construção segundo Aires Bruzaca, antigo director de privatização agrícola
em São Tomé e Príncipe; "desde 1975 nós estamos a fazer uma
construção social e esta tem altos e baixo".
Reconhecendo
que o sector agrícola enfrenta inúmeros constrangimentos, o actual governo
entende que o alívio da pobreza é a principal meta atingir nos próximos anos de
acordo comTeodorico Campos, Ministro são-tomense da agricultura e
desenvolvimento rural; "entendemos que o alívio da pobreza será
certamente a principal meta a que se deve atingir".
Nos
anos 80 o país iníciou um processo de privatização agrícola com o apoio do
Banco Mundial, mas os resultados não foram os mais desejáveis devido a inúmeras
dificuldades, segundo José Alice, director dos assuntos fundiários; "quantas
foram as dificuldades que nós tivemos naquela fase".
A
Federação dos Pequenos Agricultores de São Tomé e Príncipe tem o papel de
incentivar os agricultores em parceria com a delegações regionais agrícolas
para galvanizar a agricultura visando o crescimento económico do país, como nos
dá conta o nosso correspondente em São Tomé e Príncipe, Maximino
Carlos.
Sem comentários:
Enviar um comentário