Rui Peralta, Luanda
O
diálogo franco entre o Governo angolano e a sociedade é um factor de grande
importância, para que haja confiança no que está a ser feito. E nesta confiança
reside a capacidade de superar os obstáculos. É na verdade e com a verdade que
se gera confiança e com a verdade que o Povo angolano tem superado todos os
momentos difíceis através da História.
É
claro que tem importância fundamental destacar todas as frentes em que o actual
executivo se encontra envolvido, mas sempre com verdade, com espirito critico e
autocritico e nunca através de propaganda fútil e demagógica. A propagando só
chega ao povo se falar verdade. Devemos ressaltar a importância da integração
regional, que nos permitirá aceder ao mercado da SADC com mais de 200 milhões
de consumidores e ao mercado da CEAC. Devemos realçar o fortalecimento do
tecido empresarial, também em curso e explicar que promove a criação de emprego
e permite a inserção dos jovens, no mercado de trabalho.
Devemos
explicar que para reduzir a dependência das receitas provenientes da produção
do petróleo é necessário consolidar e diversificar as fontes de receitas
fiscais e avançar para um política fiscal racional que seja um instrumento para
o desenvolvimento económico-social e para a efectivação da cidadania e dos
direitos sociais. Devemos demonstrar a todos os cidadãos que existe uma
benéfica relação onde há ganhos mútuos entre o Estado, o empresariado nacional
e os mercados. Pôr o Estado a cumprir os seus papéis de coordenador,
estruturador e regulador. É necessário desencadear a aceleração dos grandes
investimentos públicos em diferentes frentes e explicar como isso vai ser
feito. Sempre com verdade. Sempre com espirito critico. Sempre com uma atitude
autocritica. Sempre confiante. Nunca mentindo e saber, sempre explicar, de
forma convincente o porque é que tanto do que se pretende fazer e está a ser
feito, não foi executado quando o momento foi mais propício, quando não
estávamos num período de crise.
Explicar
com verdade e assumir erros. Nunca ter medo de assumir os erros cometidos e
aplicar sempre as análises critica e autocritica como mecanismos de correção e
de optimização. Mobilizar o Povo e nunca escamotear os mecanismos de
participação democrática e cidadã. Ouvir as massas, auscultar a sociedade e
decidir em conjunto, sempre sob a orientação da soberania popular e nos
princípios constitucionais.
Um
exemplo e um modelo deste tipo de actuação é o Plano Director Geral da Província
de Luanda, um instrumento fundamental (“de grande profundidade” como salientou
o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos) que transformará Luanda numa
cidade eficiente, criativa e solidária, um passo de grande significado para
cumprir com o Programa de Governo do MPLA, sufragado pelo povo angolano em
2012, que prevê a transformação qualitativa das capitais de províncias. Cidades
democráticas, adequados ao exercício da cidadania e compatíveis com as
necessidades do desenvolvimento e das dinâmicas de inserção na economia-mundo.
Falar
verdade. Mobilizar com a verdade. Este é o princípio inerente aos que servem o
Povo. Foi com a verdade que Angola nasceu e foi com a verdade que a Nação se
afirmou. Por isso a certeza da vitória.
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