terça-feira, 13 de outubro de 2015

Angola. A IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL DA VERDADE



Rui Peralta, Luanda 

O diálogo franco entre o Governo angolano e a sociedade é um factor de grande importância, para que haja confiança no que está a ser feito. E nesta confiança reside a capacidade de superar os obstáculos. É na verdade e com a verdade que se gera confiança e com a verdade que o Povo angolano tem superado todos os momentos difíceis através da História.

É claro que tem importância fundamental destacar todas as frentes em que o actual executivo se encontra envolvido, mas sempre com verdade, com espirito critico e autocritico e nunca através de propaganda fútil e demagógica. A propagando só chega ao povo se falar verdade. Devemos ressaltar a importância da integração regional, que nos permitirá aceder ao mercado da SADC com mais de 200 milhões de consumidores e ao mercado da CEAC. Devemos realçar o fortalecimento do tecido empresarial, também em curso e explicar que promove a criação de emprego e permite a inserção dos jovens, no mercado de trabalho.

Devemos explicar que para reduzir a dependência das receitas provenientes da produção do petróleo é necessário consolidar e diversificar as fontes de receitas fiscais e avançar para um política fiscal racional que seja um instrumento para o desenvolvimento económico-social e para a efectivação da cidadania e dos direitos sociais. Devemos demonstrar a todos os cidadãos que existe uma benéfica relação onde há ganhos mútuos entre o Estado, o empresariado nacional e os mercados. Pôr o Estado a cumprir os seus papéis de coordenador, estruturador e regulador. É necessário desencadear a aceleração dos grandes investimentos públicos em diferentes frentes e explicar como isso vai ser feito. Sempre com verdade. Sempre com espirito critico. Sempre com uma atitude autocritica. Sempre confiante. Nunca mentindo e saber, sempre explicar, de forma convincente o porque é que tanto do que se pretende fazer e está a ser feito, não foi executado quando o momento foi mais propício, quando não estávamos num período de crise.

Explicar com verdade e assumir erros. Nunca ter medo de assumir os erros cometidos e aplicar sempre as análises critica e autocritica como mecanismos de correção e de optimização. Mobilizar o Povo e nunca escamotear os mecanismos de participação democrática e cidadã. Ouvir as massas, auscultar a sociedade e decidir em conjunto, sempre sob a orientação da soberania popular e nos princípios constitucionais.

Um exemplo e um modelo deste tipo de actuação é o Plano Director Geral da Província de Luanda, um instrumento fundamental (“de grande profundidade” como salientou o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos) que transformará Luanda numa cidade eficiente, criativa e solidária, um passo de grande significado para cumprir com o Programa de Governo do MPLA, sufragado pelo povo angolano em 2012, que prevê a transformação qualitativa das capitais de províncias. Cidades democráticas, adequados ao exercício da cidadania e compatíveis com as necessidades do desenvolvimento e das dinâmicas de inserção na economia-mundo.

Falar verdade. Mobilizar com a verdade. Este é o princípio inerente aos que servem o Povo. Foi com a verdade que Angola nasceu e foi com a verdade que a Nação se afirmou. Por isso a certeza da vitória.

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