Escreve
João Galamba que o PS concorreu a estas eleições deixando claro que “rejeitava
o cordão sanitário a que se convencionou chamar de ‘arco da governação’”.
Para
João Galamba, mesmo tendo perdido as eleições, o PS não pode “ignorar que há
uma maioria absoluta de deputados que têm um mandato para mudar de políticas e
mudar de governo”.
A
afirmação surge no seu espaço de comentário semanal no Diário Económico, com
João Galamba a defender que “é obrigação do PS fazer todos os esforços para
transformar essa maioria negativa numa maioria positiva”.
Não
o fazer, “desistindo sequer de tentar, traduz-se numa violação do nosso mandato
eleitoral”, defende o socialista.
João
Galamba realça ainda que “viabilizar um governo não é só não apoiar qualquer
moção de censura ou não rejeitar” um programa eleitoral. “Também obriga a criar
condições para que, de forma credível e sustentada no tempo, governar”, pode
ler-se.
Num
dia em que há encontro entre Bloco de Esquerda e PS, diz ainda o deputado
socialista que “se o passado condiciona, ele não determina nada”. E apesar de
historicamente ter havido divergências entre comunistas e socialistas, desde
que não haja “intransigência”, é possível o diálogo à esquerda.
Porém,
o socialista diz ainda que tal não se aplica em qualquer circunstância:
“rejeitamos qualquer tipo de maioria negativa (…) que nada constrói e que nada
viabiliza”, pode ler-se.
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