segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Portugal. GOVERNO DE GESTÃO SERIA “BENEFICIAR O INFRATOR EM VEZ DE O PUNIR”



Correia de Campos realça que um governo de gestão “não governa mas ocupa o centro do poder”.

Para Correia de Campos, “um governo de gestão será sempre mau”. E “o que se sabe ser mau deve ser evitado. Se o não for degenera em péssimo”.
A opinião surge num artigo de opinião publicado esta segunda-feira no Público, em que Correia de Campos considera que “a ambiguidade permanece”, mesmo com o segundo discurso de Cavaco Silva, que poderá mesmo optar por um governo de gestão caso o executivo de Passos Coelho ‘caia’ no Parlamento.

Sobre um eventual governo limitado na sua capacidade de ação, o professor catedrático é claro: esta é uma má opção pois seria “beneficiar o infrator em vez de o punir”. Um governo de gestão que “não governa mas ocupa o centro do poder venderia ao desbarato o que restar, aproveitaria os duodécimos para proveito imediato”, critica.

Correia de Campos considera ainda que se Cavaco optar por um governo de gestão, tal opção “não é má apenas para o país, ela é perversa para os candidatos presidenciais”.

Além de obrigar todos os candidatos a definirem-se em relação a esta questão, se Cavaco Silva optar por um governo de gestão, deixando decisões sobre eventuais eleições ou nomeação de um novo governo para o seu sucesso, é algo perverso “sobretudo para Marcelo [Rebelo de Sousa], não faltando quem a considere uma vingança servida fria”.

Notícias ao Minuto

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