Correia
de Campos realça que um governo de gestão “não governa mas ocupa o centro do
poder”.
Para
Correia de Campos, “um governo de gestão será sempre mau”. E “o que se sabe ser
mau deve ser evitado. Se o não for degenera em péssimo”.
A
opinião surge num artigo de opinião publicado esta segunda-feira no Público, em
que Correia de Campos considera que “a ambiguidade permanece”, mesmo com o
segundo discurso de Cavaco Silva, que poderá mesmo optar por um governo de
gestão caso o executivo de Passos Coelho ‘caia’ no Parlamento.
Sobre
um eventual governo limitado na sua capacidade de ação, o professor catedrático
é claro: esta é uma má opção pois seria “beneficiar o infrator em vez de o
punir”. Um governo de gestão que “não governa mas ocupa o centro do poder
venderia ao desbarato o que restar, aproveitaria os duodécimos para proveito
imediato”, critica.
Correia
de Campos considera ainda que se Cavaco optar por um governo de gestão, tal
opção “não é má apenas para o país, ela é perversa para os candidatos
presidenciais”.
Além
de obrigar todos os candidatos a definirem-se em relação a esta questão, se
Cavaco Silva optar por um governo de gestão, deixando decisões sobre eventuais
eleições ou nomeação de um novo governo para o seu sucesso, é algo perverso
“sobretudo para Marcelo [Rebelo de Sousa], não faltando quem a considere uma
vingança servida fria”.
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