O
Governo propõe-se criar 100 novas unidades de saúde familiar, durante a
legislatura, uma bandeira eleitoral do PS que não constava da proposta da
coligação, e retirou a devolução dos hospitais às Misericórdias, do programa
hoje entregue no parlamento.
O
programa do XX Governo Constitucional, hoje conhecido, não faz referência à
prossecução da devolução dos Hospitais às Misericórdias, medida que constava do
programa eleitoral da coligação Portugal à Frente (PàF) e que foi uma das
políticas defendidas e iniciadas no anterior mandato, mas alvo de críticas por
parte da oposição.
Outra
novidade deste programa é a intenção de criar mais de 100 novas unidades de
saúde familiar durante a legislatura, uma promessa que não constava do programa
eleitoral da PàF, mas sim do programa eleitoral do Partido Socialista.
No
seu programa eleitoral, o PS comprometia-se, "até ao final da legislatura,
a criar 100 novas Unidades de Saúde Familiar, assegurando por esta via a
atribuição de médicos de família a mais 500 mil habitantes".
A
coligação comprometia-se apenas a "dar continuidade à aposta nestas
instituições, quer na criação de novas unidades, quer na melhoria da robustez,
eficiência e eficácia das já existentes", recordando terem sido
"criadas as condições para a abertura de 130 unidades de saúde
familiar", durante o seu mandato.
Entre
as novidades propostas no programa eleitoral da coligação que se mantêm no
programa de Governo, contam-se a reconfiguração do modelo da ADSE para a
alargar a outros trabalhadores, a garantia de atribuir médicos de família a
todos os utentes que o desejem até final de 2017 e alcançar uma quota de
genéricos de três quartos em volume de mercado até final da legislatura.
Permanece
também a intenção de reavaliar as prioridades na construção ou ampliação de
hospitais, nomeadamente os do Funchal, Amadora/Sintra, Algarve, Évora,
Península de Setúbal e Vila Nova de Gaia com prioridade para a construção do
Hospital Lisboa Oriental.
AL/ARP
// MAG - Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário