quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Portugal, do salazarismo ao marcelismo quase vai bisar se votar do cavaquismo ao marcelismo




Vamos voltar quase ao mesmo?

No final dos anos 60 Salazar caiu da cadeira (abençoada!), foi então que depois do salazarismo veio o marcelismo, de Marcelo Caetano (padrinho de Marcelo Rebelo de Sousa). Atualmente, ao que parece, no início de 2016, depois do cavaquismo voltamos ao marcelismo? 

Nos finais dos anos 60 aconteceu porque a direita nazi-fascista assim o quis. Atualmente a perspetiva é semelhante (não só nos ismos) e também será por que a direita assim o quer. E o que querem os portugueses eleitores? Repetir a dose mas com aparências de democracia? Vamos voltar quase ao mesmo?

Marcelo Rebelo de Sousa, geneticamente um personagem da direita, terá todo o apoio da direita. O anúncio acontecerá hoje. As “novas” serão apregoadas pelo PSD e pelo CDS oficialmente. Vamos voltar ao mesmo?

E os portugueses, afinal o que querem? Voltar quase ao mesmo com aparência de democracia?

Redação PG

PSD e CDS anunciam hoje apoio formal a Marcelo

Os Conselhos Nacionais dos dois partidos reúnem-se esta noite, pelas 21 horas.

O PSD e o CDS vão hoje formalizar o seu apoio à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República.

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas vão levar aos respetivos Conselhos Nacionais essa posição e, segundo apurou o Diário de Notícias, aprovarão textos aproximados.

“Preservar e respeitar a natureza especial, suprapartidária das eleições presidenciais, será certamente um dos argumentos", apontados para justificar o apoio da candidatura, disse uma fonte próxima.

Os dois partidos quererão ainda demarcar-se dos restantes partidos, onde as presidenciais são motivo de divisão interna. O PS, por exemplo, não deu indicação de voto a nenhum candidato quando há três da sua aérea política - Henrique Neto, Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa.

O facto de o Presidente da República ter funções de representação externa do país e ser o comandante supremo das Forças Armadas, também será a base de um dos argumentos, com os partidos a dizer que o candidato escolhido “tem de acreditar e defender os compromissos de Portugal na UE e com a NATO. É estratégico para o país".


Fonte próxima de Marcelo garantiu, contudo, que a participação de Passos e Portas na campanha “vai ser mínima”. Em declarações ao i, a mesma fonte diz que não estão planeados “grandes eventos, grandes concentrações ou comícios”.

Notícias ao Minuto

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