Vamos
voltar quase ao mesmo?
No
final dos anos 60 Salazar caiu da cadeira (abençoada!), foi então que depois do
salazarismo veio o marcelismo, de Marcelo Caetano (padrinho de Marcelo Rebelo de Sousa). Atualmente, ao que parece, no início de 2016,
depois do cavaquismo voltamos ao marcelismo?
Nos finais dos anos 60 aconteceu porque a
direita nazi-fascista assim o quis. Atualmente a perspetiva é semelhante (não só
nos ismos) e também será por que a direita assim o quer. E o que querem os portugueses eleitores? Repetir a dose mas com aparências de democracia? Vamos voltar quase ao
mesmo?
Marcelo
Rebelo de Sousa, geneticamente um personagem da direita, terá todo o apoio da
direita. O anúncio acontecerá hoje. As “novas” serão apregoadas pelo PSD e pelo
CDS oficialmente. Vamos voltar ao mesmo?
E
os portugueses, afinal o que querem? Voltar quase ao mesmo com aparência de democracia?
Redação
PG
PSD
e CDS anunciam hoje apoio formal a Marcelo
Os
Conselhos Nacionais dos dois partidos reúnem-se esta noite, pelas 21 horas.
O
PSD e o CDS vão hoje formalizar o seu apoio à candidatura de Marcelo Rebelo de
Sousa à Presidência da República.
Pedro
Passos Coelho e Paulo Portas vão levar aos respetivos Conselhos Nacionais essa
posição e, segundo apurou o Diário de Notícias, aprovarão textos aproximados.
“Preservar
e respeitar a natureza especial, suprapartidária das eleições presidenciais,
será certamente um dos argumentos", apontados para justificar o apoio da
candidatura, disse uma fonte próxima.
Os
dois partidos quererão ainda demarcar-se dos restantes partidos, onde as
presidenciais são motivo de divisão interna. O PS, por exemplo, não deu
indicação de voto a nenhum candidato quando há três da sua aérea política -
Henrique Neto, Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa.
O
facto de o Presidente da República ter funções de representação externa do país
e ser o comandante supremo das Forças Armadas, também será a base de um dos
argumentos, com os partidos a dizer que o candidato escolhido “tem de acreditar
e defender os compromissos de Portugal na UE e com a NATO. É estratégico para o
país".
Fonte
próxima de Marcelo garantiu, contudo, que a participação de Passos e Portas na campanha
“vai ser mínima”. Em declarações ao i, a mesma fonte diz que não estão planeados
“grandes eventos, grandes concentrações ou comícios”.
Notícias ao Minuto
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