segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Angola. CORRUPÇÃO “CONSTITUI MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO”



Governador Rui Falcão diz que são práticas que não se mudam por decreto.

O governador do Namibe afirmou no seu discurso na cerimónia de cumprimentos de fim de ano que a corrupção no país “continua motivo de preocupação” mas “não se resolve por decreto”, é preciso união para a combater.

“A corrupção é um processo, é algo que não se resolve por decreto. Esta é uma verdade tão intangível quanto a de que os países dos próprios indivíduos que nos acusam com organizações de estados seculares estiveram ou estão na base dos maiores escândalos de corrupção financeira dos últimos cem anos”, disse Rui Falcão, citado por O País.

Apontando o dedo àqueles que no Ocidente aliciam directa ou indirectamente os jovens angolanos a adoptarem comportamentos ilegais e depois fingem que nada fizeram apontando o dedo a Angola.

“Estes a quem me refiro, ficarão calados, fingirão que não perceberam, mas dois ou três dos seus mandados reagirão pela sua dor, logo veremos”, afirmou o governador do Namibe.

Noutra passagem do seu discurso, e falando sobre a qualidade dos serviços públicos na província, Rui Falcão admitiu que “têm muito que melhorar”, sublinhando que “o desrespeito e a arrogância são os cartões de visita dos incompetentes e dos inseguros” e os dirigentes do governo provincial devem ser os primeiros fiscais da qualidade de atendimento dos serviços.

Porque os dirigentes que não o fazem, “ou não estão onde deviam, ou não consideram relevante a preservação da boa imagem dos seus serviços”.

Ressalvando que tem havido melhorias na qualidade de atendimento aos cidadãos, o governador admitiu que ainda há muito para fazer.

Rede Angola - Foto: Afonso Costa/JAImagens

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