Governador
Rui Falcão diz que são práticas que não se mudam por decreto.
O
governador do Namibe afirmou no seu discurso na cerimónia de cumprimentos de
fim de ano que a corrupção no país “continua motivo de preocupação” mas “não se
resolve por decreto”, é preciso união para a combater.
“A
corrupção é um processo, é algo que não se resolve por decreto. Esta é uma
verdade tão intangível quanto a de que os países dos próprios indivíduos que
nos acusam com organizações de estados seculares estiveram ou estão na base dos
maiores escândalos de corrupção financeira dos últimos cem anos”, disse Rui
Falcão, citado por O País.
Apontando
o dedo àqueles que no Ocidente aliciam directa ou indirectamente os jovens
angolanos a adoptarem comportamentos ilegais e depois fingem que nada fizeram
apontando o dedo a Angola.
“Estes
a quem me refiro, ficarão calados, fingirão que não perceberam, mas dois ou
três dos seus mandados reagirão pela sua dor, logo veremos”, afirmou o
governador do Namibe.
Noutra
passagem do seu discurso, e falando sobre a qualidade dos serviços públicos na
província, Rui Falcão admitiu que “têm muito que melhorar”, sublinhando que
“o desrespeito e a arrogância são os cartões de visita dos incompetentes e
dos inseguros” e os dirigentes do governo provincial devem ser os primeiros fiscais
da qualidade de atendimento dos serviços.
Porque
os dirigentes que não o fazem, “ou não estão onde deviam, ou não consideram
relevante a preservação da boa imagem dos seus serviços”.
Ressalvando
que tem havido melhorias na qualidade de atendimento aos cidadãos, o governador
admitiu que ainda há muito para fazer.
Rede
Angola - Foto: Afonso Costa/JAImagens
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