E
UMA SUPERVISÃO QUE DEIXA DE FORA ÁREAS ESSENCIAIS*
A
banca em Portugal continua a debater-se com graves debilidades, e é de prever
que tal situação se mantenha ainda por mais anos. Os colapsos/implosões do BPN,
do BPP, do BES e agora do BANIF, e as ajudas a outros bancos já custaram mais
de 13.500 milhões € aos contribuintes portugueses e aqueles que tinham
investido nesses bancos as suas poupanças (e estou aqui apenas considerar as
pequenas poupanças), Tudo isto são a consequência de uma crise profunda que
abala todo o sistema bancário português.
A
situação a que chegou a banca em Portugal resulta da ação conjugada de vários
fatores. Neste estudo vamos analisar apenas os associados às consequências da
crise e da má gestão e, em muitos casos, à gestão danosa que, num contexto de
grave crise económica e social, torna os seus efeitos mais graves, visíveis e
difíceis de serem absorvidos (num contexto de crescimento económico seriam mais
facilmente disfarçados e absorvidos, como sucedeu no passado durante muitos
anos) a que se junta uma supervisão presente mas ainda não suficiente, já que
ainda deixa de fora áreas que consideramos fundamentais, como procuraremos
mostrar neste estudo Para isso, observe-se o quadro 1, cujos dados foram
retirados dos Boletins Estatísticos do Banco de Portugal. (ler mais)
*Eugénio
Rosa – Economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com
O
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