O
líder da CGTP alerta para o perigo das benesses da contratação com salário
mínimo nacional.
Os
parceiros sociais e o Governo voltaram a reunir-se para falar sobre o salário
mínimo nacional e, à saída da reunião, Arménio Carlos referiu que as empresas
poderão utilizar as benesses para não contratar pessoas com salários superiores.
“A
partir do momento em que as entidades patronais saibam que têm benesses para
contratar com o salário mínimo nacional, vão evitar contratar com salários
superiores”, alertou o líder da CGTP.
Questionado
sobre quais as prioridades da central sindical, Arménio Carlos revelou que a
principal questão é a “contratação coletiva”, lembrando que esta “está
bloqueada e precisa de ser desbloqueada rapidamente”.
O
líder da CGTP frisou ainda que é preciso “revogar a norma da caducidade e
reintroduzir o princípio de tratamento mais favorável, para que a contratação
coletiva disponha de normas superiores à que está na lei geral”. Mais, Arménio
Carlos afirmou que é necessário rever a legislação laboral, recordando as
“normas gravosas que foram introduzidas no tempo do memorando da troika”.
Neste
sentido, concluiu, a principal necessidade é “combater a precariedade e alterar
o modelo de baixos salários”, com o intuito de “dinamizar a economia e criar
mais emprego”.
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