Quase
400 mil euros de dividendos por dia nos cofres do Estado chinês tornam a EDP um
ativo interessante para o regime comunista. Tão interessante que no final de
2015, discretamente, o Estado chinês investiu mais de 110 milhões de euros em
ações da empresa
DP
está a revelar-se um ativo cada vez mais apetecível para o Estado chinês. No
final de 2015 a República Popular da China, através do grupo estatal Guoxin,
voltou a comprar ações da elétrica portuguesa, depois de no início de novembro
ter comunicado ao mercado a aquisição de uma posição de 2% na companhia
presidida por António Mexia.
O
relatório e contas annual da EDP, publicado na íntegra na semana passada,
revelou a estrutura acionista detalhada do grupo à data de 31 de dezembro de
2015, ficando a saber-se que os chineses da Guoxin International Investment
terminaram o ano com 3,02% da EDP. A 12 de novembro a posição comunicada à
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) era de 2%.
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Miguel
Prado – Expresso – Na foto: Cao Guangjing assinou a entrada da China na EDP.
Mexia mantém-se. Cao foi afastado da Three Gorges / Luís Barra
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