Alfredo
Barroso não é admirador de Marcelo Rebelo de Sousa e não teme em demonstrá-lo.
Alfredo
Barroso considera que a presença de Mario Draghi no primeiro Conselho de Estado
de Marcelo Rebelo de Sousa se trata do “primeiro grande golpe” do novo
Presidente da República.
Trata-se,
segundo o antigo socialista, de um “ato de subserviência intolerável por parte
do próprio Presidente da República, de uma provocação ao Governo de António
Costa, de um insulto aos órgãos de soberania e de uma interferência
inadmissível na vida política interna deste País, por parte do arrogante
Governador do Banco Central Europeu, Mario Draghi”.
O
desabafo é feito na sua página oficial de Facebook onde
aproveita para deixar um alerta à Esquerda: “Não pode baixar os braços e ficar
quieta”.
Alfredo
Barroso acusa, ainda, Marcelo de ter ampliado a “intriga política palaciana”, a
criação de “factos políticos nocivos à vida democrática”, de dar “proverbiais
‘facadas nas costas’” e de ser “puro engano” achar que depois de chegar ao
poder que este iria mudar.
O
político acredita que Marcelo “não ficará satisfeito” enquanto não “desfazer a
maioria de Esquerda” e volta a defender que mais cedo ou mais tarde os
portugueses vão perceber que a decisão de eleger “um velho admirador de
Salazar” pode ter sido uma decisão “dramática para a nossa democracia”.
Andrea
Pinto – Notícias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário