O
nome de Passos Coelho surge num texto do site Geringonça associado aos
intitulados Massamá Papers.
Dos
Panama Papers aos Massamá Papers. A famosa fuga de informação da empresa de
advogados Mossack Fonseca levou à divulgação de centenas de nomes de políticos,
celebridades e desportistas que usavam offshores através da empresa panamiana.
Nesta
senda, Luís Vargas, através do site
Geringonça, escreveu um artigo que coloca em causa a posição de Pedro
Passos Coelho enquanto governante e líder da oposição, sugerindo que há uma
forma distinta de agir perante os dois cargos.
“Pedro
Passos Coelho, na sua corporização recente como líder da oposição, vem
defendendo nos últimos dias “uma resposta à escala europeia” para a
questão das offshores e anuncia que o PSD pretende apresentar uma
recomendação ao Governo para um “tratamento mais forte” contra paraísos
fiscais”, esclarece, recuperando a posição mais recente do antigo
primeiro-ministro.
Por
outro lado, Luís Vargas questiona-se sobre qual a opinião de Passos Coelho
quando era chefe de Executivo. “Mas onde estava Passos Coelho quando detinha de
facto o poder para combater a evasão fiscal dos mais abastados?”
“Será
possível que estivesse, sei lá, reunido com o presidente do Panamá? A
assinar um acordo, imagine-se, para tratar de excluir esse país da lista
oficial de paraísos fiscais do Governo português? Permitindo, vejam bem,
que o Panamá passasse a ser considerado um país perfeitamente
normal em termos tributários?”, insinua o autor, revelando que o
social-democrata não tomou uma posição em relação ao combate à evasão fiscal.
“Será
que Passos Coelho tem a memória de um passarinho? Ou será que não tem mesmo
vergonha na cara? Talvez a resposta esteja contida em ambas as
hipóteses”, conclui.
Inês Figueiredo - Notícias ao Minuto
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