quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FOI NATAL. NINGUÉM LEVA A MAL. NÃO?


O Natal já passou, nada mais resta a não ser estrelas brilhantes muito bem pintadas e postas pelas ruas das cidades e aldeias. Outras, mais pequenas, penduradas nas árvores de Natal. E sininhos, e farripas brilhantes de variadas cores. Natal de luz, cor e alegria - fazendo de conta que a felicidade inunda os corações, que a ganância dos humanos não existe, que a indiferença pelos que mal sobrevivem foi derrotada e aniquilada pela solidariedade...

Qual quê! A correria no consumismo atinge o auge pelo Natal. A indiferença é testemunhada pelos sem-abrigo e por muitos outros também pobres mas com abrigo. Esses vêem o corropio nos centros comerciais, nos supermercados, por tudo que é comércio. As pessoas precisam de escapes, o Natal é um deles. Excedem-se, olham só os seus umbigos e gastam o que não devem, habilitando-se a passar o mês de janeiro com carências económicas e outras devido aos excessos, à febre natalícia. E ficam mesmo muito pobres, para além de serem assumidamente pobres de espírito. Foi Natal, ninguém leva a mal. Não?

Que tal uma prenda no sapatinho - uns pós, qualquer coisa de qualidade - que despertasse a humanidade em cada um de nós, em todos nós, os ditos seres humanos?

MM

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