segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

ELES SÓ ENXERGAM A SI MESMOS



Que transformações, ocorridas na cidade e no corpo, tornaram possível a arrogância contemporânea? Que ela tem a ver com a incapacidade de imaginar o outro, de se colocar em seu lugar?

Myriam Bahia LopesOutras Palavras

Privilegiamos no texto um recorte que associa a arrogância à delimitação da propriedade e da constituição da propriedade de si em um cenário que frequentemente se denominou de modernidade. Apesar do processo analisado remontar ao século XIX, endereçamos nossas questões às características inéditas do comportamento contemporâneo associado à arrogância.

Dividimos o texto em duas partes. Na primeira seguimos o tema da historicidade da visão e o papel da aceleração nas formas contemporâneas de arrogância estabelecendo um diálogo com os autores – Claudine Haroche, Anne Cauquelin, Jeanne Marie Gagnebin, Richard Sennett – também leitores de George Simmel e de Walter Benjamin.

O olhar

Uma genealogia dos sentidos na sociedade contemporânea ocidental é elaborada por Gagnebin, Haroche1 e Sennett2. Haroche cita Simmel para diferenciar o alcance da audição e da visão3. Para esse sociólogo, enquanto o olhar é capaz de perceber a semelhança de todos, a audição singulariza e identifica o indivíduo pela voz. Para Haroche, a predominância da visão tem por efeito “um distanciamento, uma separação, uma dissociação entre o sentimento de si, as maneiras de sentir e de olhar” e [ela] também induz a uma ausência de reflexão4.

A visão é mais rápida que o tato, o que possibilita aumentar a velocidade da percepção. O golpe de vista é instantâneo e denota acuidade. E não se trata de uma simples coincidência, o fato da arte da caricatura, que se inscreve na história do retrato, se consolidar, a partir da década de 1840, com o jornal ilustrado e a multidão nas metrópoles. A caricatura abre a possibilidade de se produzir uma série ilimitada de retratos: o primeiro artista que descobre um ponto que oscila entre o belo e o feio, o exagera e o fixa, constrói a charge, o portrait-charge que é, ao mesmo tempo, retrato simplificado, composto por poucas linhas e marca identitária do retratado. Realiza- se uma leitura rápida e certeira daquele que é o alvo do recurso ao exagero. A linguagem da caricatura exprime uma estética segundo a qual a imagem do outro se constrói por uma espécie de esvaziamento de sua personalidade; há um rebaixamento dos atributos de sua figura pelo humor. O traço cria uma espécie de cicatriz, marca visível e reconhecida na charge, ele evidencia o ponto da ferida que atingiu a imagem narcísica do retratado. Nessa direção a caricatura é um defeito descoberto e fixado pela ilustração. Seria oportuno perguntar nessa altura do texto, em que medida a caricatura impulsiona uma estética ou lança uma sensibilidade, segundo a qual a injunção a construir uma auto-imagem, a se expor e a se exibir tem por matéria-prima a arrogância?

Pois a visão, para Sennett, ao tornar-se nosso órgão sociológico libera a violência contida na simplificação operada pela vista. Em inglês, a palavra “consciência” significa o fato de ser consciente e o de julgar. Se o olho é o órgão que nós mais utilizamos para compreender a sociedade, Sennett pergunta-se, como a visão e a palavra julgam diferentemente? No ritmo acelerado da cidade produzimos veredictos visuais mais violentos sobre os seus habitantes. “Esses julgamentos imediatos estabelecem em geral um limite ao contato social; o olho tende a se retirar daquilo que ele julga estrangeiro”5 e diríamos mais, a não enxergar aquilo que ele não reconhece ou identifica como similar em uma imagem anteriormente adquirida e que esteja disponível em seu próprio repertório imagético. A arrogância seria uma impossibilidade de imaginar o outro?

No cerne da retração do tato e da preponderância da visão encontramos o impulso à velocidade dos fluxos na metrópole. A aceleração produz uma espécie de defesa psíquica observável no automatismo e na ausência de reflexão. Walter Benjamin sublinha nos gestos do personagem dos filmes de Chaplin a sua crítica ao automatismo da cidade moderna. Para Benjamin, a novidade dos filmes de Chaplin reside no fato que ele rompe com os movimentos expressivos dividindo- os em séries menores. Cada movimento se recompõe a partir de uma série de pedaços de movimentos desmembrados6. O automatismo do trabalhador na esteira da linha de montagem da fábrica é explorado pela mímica do ator-operário. Ao destacar-se da posição que ocupava na esteira, Chaplin expõe a incongruência e a artificialidade do ritmo industrial; ritmo mecânico que impregna-se em seu corpo que não para de se movimentar, alienado e que responde como um eco e de forma irrefletida à cadência da máquina. A mímica conecta a imaginação e o corpo e introduz uma reflexão sobre o gesto.

Na cidade que se adensa e acelera, a recepção cognitiva se descola de um aprendizado outrora ditado pela ação, por um domínio técnico do ofício pensado como um processo de maturação física do corpo em seu entorno sócio-técnico e a informação é substituída pela sensação7.

Ainda em seu estudo sobre Baudelaire, Walter Benjamin indica como o choque é produzido pela imersão do corpo na multidão. O choque prepara o homem fisicamente para a linguagem do cinema. O choque é uma reação, uma barreira, uma suspensão, uma proteção face aos excessos de estímulos que o corpo recebe na cidade.

“A medida que o elemento de choque se faz sobremaneira se sentir nas impressões singulares, é necessário que a consciência se defenda de maneira mais contínua contra a excitação; quanto mais ela consegue e mais as impressões penetram na experiência, mais importante torna-se por isso mesmo, o papel da experiência vivida (expérience vécue), a defesa contra o choque tem por resultado específico designar ao acontecimento – em detrimento da integridade de seus conteúdos – uma situação temporal precisa na consciência.” 8

A falha de transformar o acontecido em uma experiência vivida indica a falta de proteção contra o choque e a irrupção do pavor9. Na cidade contemporânea o lastro da percepção busca se situar na fugacidade do instante.

A multidão também provoca no corpo uma sensação de enebriamento, uma alteração de estado de consciência, uma espécie de deformação da percepção e um aumento da empatia pelo inorgânico e essa sensação é um dos fundamentos da dinâmica do cidade-empresa transformada em espaço de exposição de marcas. Como nesse processo de retração da consciência e de esvaziamento das relações emerge a atração ao inorgânico?

A arrogância

A exposição constante de si e o comércio de imagens que pauta as relações entre os indivíduos tende a instaurar uma propensão ao mimetismo. Para Octavio Paz, “o indivíduo ao se defender com o mimetismo exprime uma fascinação pela morte ou pelo espaço inerte, em repouso. Estender-se, confundir-se com o espaço é uma forma de inventar um novo uso para a aparência, mas é também de ser apenas aparência.”9

Esse contexto, como veremos mais a frente no texto, propicia o esvaziamento das relações entre os habitantes e também da própria vida urbana, que passa a ser marcada pelo jogo das aparências, pela atração ao inorgânico, pelo fetiche da mercadoria e pelo ritmo da acelerada obsolescência dos objetos da moda.

É importante ressaltar e seguindo Claudine Haroche em sua apresentação do colóquio, a arrogância se traduz pela “afirmação de uma forma específica de propriedade de si (propriété de soi) definida pela força toda poderosa que revela uma desigualdade profunda e induz uma desvalorização do outro”. Faz parte da dinâmica da arrogância não levar em consideração a propriedade do outro, não levar em consideração a presença do outro. Nessa direção a concorrência ilimitada pela visibilidade instantânea em um mercado mundial se objetiva também com a produção de milhões de invisíveis.

Octavio Paz discorre sobre o processo que consiste em transformar alguém em ninguém, o ningunear. “O nada se torna corpo e olhos, ele se individualiza, ele se torna ninguém”. Seria impreciso dizer que os outros o impedem de existir:

“Simplemente disimulan su existencia, obran como si no existiera. Lo nulifican, lo anulan, lo ningunean. […] Ninguno es la ausencia de nuestras miradas, la pausa de nuestra conversación, la reticencia de nuestro silencio” 10.

A cidade como espaço de visibilidade da mercadoria

Na multidão e para Benjamin, “aquele que fala é a mercadoria: Sim, essas últimas palavras nos oferecem a noção precisa […] [o] murmúrio ao pobre diabo que passa face a uma vitrine cheia de coisas belas e caras.” As multidões” falam, o fetiche, com o qual a sensibilidade de Baudelaire vibra tão forte em uníssono. A empatia com o inorgânico torna-se uma das fontes de sua inspiração.11

Claudine Haroche ou Jeanne Marie Gagnebin, ao seguir Simmel, indicam que a densidade da população urbana, a presença da multidão, a proximidade física excessiva reforça os sentimentos de solidão e de hostilidade entre os indivíduos.

“Simmel analisa esse paradoxo no domínio da percepção sensível, aisthèsis, a transformação histórica dos sentidos […] O sociólogo emprega a palavra em alemão, Antlits, palavra que pode ser traduzida por olhar e também por face (Levinas), para destacar a reciprocidade do olhar. A visão humana encontra sua plenitude na reciprocidade do olhar compartilhado, quando a atenção de um olhar responde ao outro”.12

E no presente, se o compararmos ao contexto analisado por Simmel e Benjamin, é o próprio sentido da proximidade e da distância que é totalmente transformado pela noção de interatividade; habitamos um espaço topológico, sem distâncias.

A lírica da canção Vitrines de Chico Buarque de Holanda aborda a tentativa e a impossibilidade de se corresponder com o olhar que se esparrama na intermitência dos reflexos da cidade:

Eu te vejo sumir por aí
Te avisei que a cidade era um vão
– Dá tua mão
– Olha pra mim
– Não faz assim
– Não vai lá não
Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão […]
Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar
[…]
Passas em exposição Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão

Se a aura é:
“o quadro que se empresta à imagem enquadrada um campo de percepção próprio, uma abertura sobre uma dimensão diferente da superfície de nossas percepções quotidianas. A perda da aura não se resume, segundo Benjamim, à suas consequências para as prática artísticas, ela diz respeito a outras práticas pois ela assinala uma transformação radical das relações fundamentais entre a distância e a proximidade, mas também pela alteridade do mundo e do sagrado. Essa mudança toca, em especial, o domínio do erótico e aqui, novamente, a poesia baudelairiana deve ser um exemplo privilegiado” 13 Gagnebin destaca que trata-se de uma teoria estética e também de uma teoria da vida em comum.

Em um percurso diferente, Sennett ao analisar, o desejo de neutralidade expresso na forma em grelha do urbanismo norte-americano e o medo de exposição de seus habitantes, ele se propõe comparar a cidade contemporânea com a cidade antiga. Para esse autor, os antigos utilizavam os seus olhos em suas experiências políticas, religiosas, eróticas, na cidade14.“Em diversas circunstâncias, “no combate, sobre o seu leito de morte ou na rua, o Grego antigo não tinha nada de um grande sentimental com coração mole, emocionado às lágrimas pelo espetáculo da dor do outro. O fato de ser testemunho tanto das dificuldades que da diversidade dos outros tinha valor a seus olhos na medida que, ao se expor ao mundo, o indivíduo descobria, pouco a pouco, sua orientação e como guardar o seu equilíbrio. Os gregos chamavam esse estado sophrosyné, o que nós podemos traduzir por “graça” ou “calme assurance”. Hoje, dissemos de uma pessoa que guarda assim seu equilíbrio no mundo, que ela é “centrada” ou “equilibrada”. A cidade deve ser a escola onde aprendemos como levar uma vida centrada. Nos expondo aos outros, nós poderíamos aprender a pesar aquilo que é importante e o que não é. Nós não deveríamos considerar as diferenças, nas ruas ou com outras pessoas, nem como ameaças nem como convites sentimentais, mais como visões necessárias […] Nossa cultura tem necessidade de uma arte da exposição de si; essa arte não nos tornará vítimas uns dos outros, mas forjará adultos mais equilibrados, capazes de encarar a complexidade e dela aprender.” 15

A aceleração e o instantâneo

O ritmo da vida urbana aprisiona o seu habitante no instante. A velocidade, para Benjamin, transforma a temporalidade substituindo-a por “uma sucessão cada vez mais acelerada de momentos semelhantes, e ao espaço, com as técnicas cada vez mais rápidas de aproximação do distante.”16

Paul Virilio elucida a relação entre a velocidade, a delocalização, a perda da memória do passado e da imaginação sobre o futuro. Esse autor indica um Kairos do tempo real, da imediatez e da ubíquidade, que domina o espaço real (em oposição ao virtual) da extensão geográfica e a duração, criando o interativo17. O tempo hiper-realista que domina o espaço real da atividade humana lança-nos em uma espécie de amnésia dromológica [associada à velocidade]. A “aceleração do real” que condiciona hoje, […] o instante, cada instante passado, em benefício de um instante mais onipresente do que presente, em um mundo […] onde a Terra, pequena demais para o Progresso e o lucro, a curto termo, torna-se repentinamente muito estreita para os nossos projetos futuros18.

“Esse efeito de campo entre uma percepção direta de visu e in situ e uma outra, à distância e instantânea, esse grande relevo, por sua vez, estereoscópio e estereofônico, devido a perspectiva do tempo real da emissão-recepção, vai alterar completamente as condições de visibilidade da existência de cada um, assim como a maior ou menor viabilidade de estar lá, aqui e agora.”19

Na imagem empregada pelo autor o homem tornou-se, no presente, um anjo do instante20.

A arrogância contemporânea estaria vinculada às mutações da percepção e da vivencia do tempo e do espaço? À perda da moldura que ao articular passado, presente e futuro permitia vislumbrar a profundidade do processo, da experiência, da vida?

Apropriar e sujar

Talvez fosse oportuno nos deter no cerne da definição da arrogância e da sua relação com a propriedade, no gesto de se apropriar. A propriedade, tal como Michel Serres a define, se relaciona a um contrato natural, ao lugar e ao tempo imprescindíveis à vida – no qual, para empregar ainda uma noção usada por Benjamin em diálogo com Goethe, a história natural acontece.

Da leitura de Rousseau sobre a origem da propriedade, Michel Serres21 propõe reter apenas a ação de delimitar, cercar, marcar, limitar, estabelecer margens. Cravar a linha no espaço e se apropriar. A genealogia desse gesto torna visível a continuidade entre homens e animais em seus processos de apropriação e de territorialização. Além disso, essas considerações trazem uma chave possível para a leitura do comportamento do homem contemporâneo em seu ímpeto de se apropriar e poluir o planeta de forma ilimitada. Serres altera a frase de Rousseau: a primeira vez que o homem cercou um terreno e ao poluir afirmou a sua posse e consolidou a sua propriedade. E é a partir desse ponto que o autor ensaia indicar algumas formas diferenciadas de apropriação e da propriedade. E lembra que na etimologia da palavra Templo, temos que na língua grega ela designa recorte; o sangue do sacrifício firma o espaço interno, sagrado. Em uma leitura transversal, Serres aproxima dois momentos, por exemplo, ao mostrar como o limite que se constrói com o sacrifício, com o sangue que cerca, está presente na fundação da cidade, em Roma e nas Guerras nacionais e mundiais. A religião cristã e posteriormente o
direito limpa as marcas dessa violência. Em outro momento, “a referência para a propriedade passa […] dessa dureza – a terra arável, a tumba, os cadáveres e os deuses pagãos – ao suave: uma simples assinatura no papel. Do pagus à página; a antiga nomenclatura se repete, passando do duro ao suave” 22.

“Globalizada, a atual poluição resulta da luta pela posse do espaço em sua totalidade”.23 O que coloca, em teoria, a noção de propriedade face a uma aporia, pois a perda de limites, o progresso ilimitado suprime os limites da própria propriedade.

À guisa de conclusão

E se com relação à subjetividade contemporânea ultrapassássemos a divisão interior/exterior? E se deslocássemos a reflexão para além dos limites daquilo que compreende, encerra e fixa o Eu para pensar a espacialização da subjetividade contemporânea? A divisão entre o interior, local de produção do sentido e o exterior, nos lembra Sennett, remonta à uma tradição religiosa que também opera a divisão entre a alma e o corpo. Talvez o conceito de lugar aristotélico, em especial a leitura realizada por Anne Cauquelin24 nos auxiliasse a dar continuidade às reflexões. Esse lugar é “interior e exterior, dentro e fora”. Esse envelope técnico faz parte daquilo que contorna e o limita: o corpo, o pensamento, o ser. Não seria essa uma pista para se repensar no presente a relação entre a linguagem e a ação, as mutações da espacialização da subjetividade contemporânea?

Pois no diagnóstico de Paul Virilio, a ausência da duração posta pela aceleração e o domínio do instante implicaria na extinção da crono-diversidade da vida sensível e acrescentamos, na ameaça da vida.
Myriam Bahia Lopes é professora e pesquisadora da Escola de Arquitetura da UFMG. É historiadora pela Unicamp, 1982, bacharel, 1988, mestre e 1997, doutora pela Université Paris 7, Paris, cidade na qual também realizou respectivamente em 2009 e 2015, pós-doutorado na EHESS. Autora do livro O Rio em movimento: quadros médicos e(m) história, FIOCRUZ (http://books.scielo.org/id/4cdf6) e Corpos inscritos (no prelo); “Ladeira” em L`aventure des mots de la ville, Robert Laffont. Publicou, dentre outros, “Porto, Porta, Poros” em Imagens da Cidade, Marco Zero e “A torção do horizonte” na revista Urbana. Co-organizou a edição brasileira do Ensaios sobre a Arrogância (http://www.arq.ufmg.br/nehcitj/editora). Foi diretora da Casa dos Contos de Ouro Preto (2001-2004) e coordena desde 1999 o NEHCIT (http://www.arq.ufmg.br/nehcit).

Notas:
*O presente texto foi escrito para ser um comentário ao texto de Claudine Haroche e foi apresentado no Colóquio Internacional Arrogância (http://bharrogancia2013.wordpress.com).
1HAROCHE, C L´avenir du sensible. Les sens et les sentiments en question, Paris, PUF, 2008, p 165. Tradução em português A condição sensível. Formas e maneiras de sentir no Ocidente. Rio de Janeiro, Contracapa, 2008 (traduzido por Jacy Alves Seixas).
2SENNETT, R La conscience de l´oeil. Paris, Verdier, 2009
3HAROCHE, C. op.cit.,p 176
4idem, p. 188
5SENNETT, R. op.cit., p 13 14.
6BENJAMIN, W. Uber einige Motive bei Baudelaire, I, p 609 apud MORSS, Dialética do Olhar. Walter Benjamin e o Projeto das Passagens, Belo Horizonte, UFMG, 2002, p 322
7BENJAMIN, W. O Narrador em Benjamin, W – Benjamin, São Paulo, Abril Cultural, Coleção Os Pensadores.
8BENJAMIN, W. Poésie et Revolution, Paris, Denoel, p 234.
9 PAZ, O. El laberinto de la soledad. Fondo de Cultura Económica, México, 1992, p 16
10PAZ, O op.cit, p. 17
11BENJAMIN, W op cit,
12GAGNEBIN, J.M. Limiar, aura e rememoração, Ed 34,p 122
13idem, p 134
14SENNETT, R op cit, p 20
15idem 16GAGNEBIN idem
17VIRILIO, P Le futurisme de l´instant: Stop – Eject Paris, Galilée, 2009, p 69
18idem, p 71
19idem, p 79
20ibidem, p 80
21SERRES, M O mal limpo: Poluir para se apropriar?, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2011.
22idem, p 36
23ibidem, p 90
24CAUQUELIN, A Aristote. Le Langage, Paris, PUF, 1990

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