ORA
TOMA LÁ! PIB CRESCE 2,8%!
Crescimento
faz-se sobretudo de exportações e de investimento. Ou seja, vai no caminho
inverso ao que António Costa defendia e que assentava sobretudo no consumo. Mas a verdade é que a dupla Costa/Centeno teve a habilidade de mudar a agulha e
prova que a geringonça-que-assustava-investidores, afinal, consegue pôr o país
a crescer. Passos Coelho pode reclamar créditos passados, mas a sua margem
política é cada vez mais reduzida. Costa faz “xeque-mate”, opina Bernardo Ferrão
Expresso
| Título PG
Economia
cresceu 2,8% no primeiro trimestre
A
economia portuguesa cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2017 face ao mesmo
período do ano passado. Comparando com o trimestre anterior cresceu 1%, segundo
o Instituto Nacional de Estatística
Produto
Interno Bruto (PIB) cresceu 2,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo
período do ano anterior, avançou esta segunda-feira o Instituto Nacional de
Estatística (INE), na sua estimativa rápida sobre as contas nacionais
portuguesas. Este valor compara com o aumento de 2% registado no último
trimestre de 2016, também em termos homólogos.
"Esta
aceleração resultou do maior contributo da procura externa líquida, que passou
de negativo para positivo, refletindo a aceleração em volume mais acentuada das
exportações de bens e serviços que a das importações de bens e serviços",
avança o INE.
Ao
mesmo tempo, "a procura interna manteve um contributo positivo elevado,
embora inferior ao do trimestre precedente, verificando-se uma desaceleração do
consumo privado e uma aceleração do investimento", diz o INE.
Já
em relação ao quarto trimestre do ano passado (variação em cadeia), o PIB
aumentou 1% em termos reais, aponta o INE. Este valor compara com uma variação
em cadeia de 0,7% no quarto trimestre de 2016.
Em
termos de variação em cadeia, o contributo da procura externa líquida passou de
negativo para positivo, "observando-se um significativo aumento das
exportações de bens e serviços", aponta o INE. Já o contributo da procura
interna "diminuiu de forma expressiva devido, principalmente, ao
comportamento do investimento, verificando-se um contributo negativo da variação
de existências. O contributo da Formação Bruta de Capital Fixo foi positivo no
primeiro trimestre, mas inferior ao observado no trimestre anterior".
O
Instituto Nacional de Estatística não avança mais detalhes sobre o andamento da
economia nacional no primeiro trimestre, dado que se trata da estimativa
rápida. Esse detalhe será revelado no próximo destaque sobre as contas
nacionais trimestrais, agendado para 31 de maio.
Sónia
M. Lourenço | Expresso | Lusa
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