terça-feira, 6 de maio de 2025

O NAZIFASCISMO JÁ AVANÇA DE BOTAS CARDADAS POR QUASE TODO O MUNDO

Espanha está em polvorosa. Assim informa o Expresso. Vá lá e leia. Roubaram cabos de electricidade na rede ferroviária em extensos quilómetros na linha TGV e talvez outras. É asim: quando o mar bate nas rochas quem paga é o povo. Por todo o mundo estamos a sobreviver numa sociedade anárquica rumo ao nazifascismo ao constante roubo - a começar por políticos, talvez a maior corja de ladrões (nem todos mas que se calam bem caladinhos devido a terem telhados de vidro). A sobrevivência de milhares de milhões de cidadãos no mundo está em perigo e as suas vidas também. Defendamo-nos. O nazifascismo está a avançar com toda a força, desestabilizado as sociedades, os trabalhadores e tudo o mais pelos países mais vulneráveis. Semeiam o descontentamento e as divisões dos povos. Roubam-nos os Direitos, Liberdade, Garantias... Roubam-nos a democracia, a justiça do Estado de Direito. Roubam-nos a dignidade e o respeito devido aos cidadãos, aos povos. Espanha, Portugal, a Europa, o Mundo está a ser atacado por forças que querem refundar o nazifascismo, reprimindo, aterrorizando e aniquilando as liberdades e a democracia. Ou resistimos ou estaremos sujeitos novamente ao opróbrio e a massacres ocorridos em séculos passados. A defesa a esse descalabro inumano e antidemocrático depende de todos nós e das nossas atitudes de defesa por uma sociedade justa e equitativa, inclusiva, livre e de respeito pela humanidade. O combate tem de reforçar-se. A unidade importa e é a arma para estancar ladrões e nazifascista. Tenhamos e exerçamos a força da razão imprescindível a toda a humanidade.

Saibamo-nos defender e aniquilar os 'crimonazifascistas' desenhados pelas oligarquias, pelos esclavagistas da modernidade e inimigos dos povos. Eles dividem-nos para poderem reinar, assim são desde os primórdios da humanidade. Nós sabemos mas nem por isso estamos a levar a questão a sério. Sabedoria e resistência é o que se deseja.

O Expresso Curto a seguir. Bom resto de dia, se possível. Defendamo-nos.

António Veríssimo | Redação PG

Primeiro foi-se a luz, depois os cabos: milhares de espanhóis à beira de um ataque de nervos

Cristina Pombo, coordenadora da secção internacional | Expresso (curto)

Bom dia!

Esta segunda-feira, voltaram a viver-se em Espanha cenas semelhantes às da semana passada. Longas filas, pessoas sentadas no chão, as malas usadas para descanso do corpo, numa tentativa de amenizar a espera. O motivo era diferente, porém, a mesma intranquilidade. Precisamente uma semana após o apagão, que deixou Portugal e Espanha durante várias horas sem energia, o país vizinho voltou ontem a assistir ao caos temporário em várias estações de comboios. Em Atocha, Madrid, como noutras estações ferroviárias, foram muitas as horas de espera, atrasos, escassez de informação. Para milhares de passageiros foi um reviver dos constrangimentos da semana anterior, em que o país quase parou por falta de eletricidade. Desta vez, a confusão instalou-se devido ao roubo de cabos que paralisou o TGV entre Madrid e Sevilha durante cinco horas e afetou mais de 10 mil pessoas.

O diário “El País” escrevia que os relatos de roubo de cobre aumentaram 87% desde 2019. Relatórios policiais indicam que os furtos em Espanha deste metal usado na infraestrutura ferroviária são geralmente da responsabilidade de grupos especializados.

O que continua por apurar são as causas da massiva falha energética que atingiu a Península Ibérica, apesar de investigações preliminares terem detetado a ocorrência de pelo menos três flutuações graves no sistema elétrico antes do momento 'energia zero', avança “El País”. O Governo espanhol revelou que a rede elétrica sofreu um terceiro incidente 19 segundos antes do apagão: “O anúncio foi feito pela [ministra para a Transição Ecológica e Desafio Demográfico Sara] Aagesen durante uma entrevista à TVE, onde explicou que o sistema conseguiu superar com sucesso o primeiro incidente, que se somou às outras duas interrupções ocorridas nos cinco segundos anteriores ao apagão no sudoeste da península.” Ainda teremos de esperar mais algum tempo para perceber que sequência de acontecimentos esteve na origem de um dos dias mais estranhos de que há memória.

Em Portugal entramos hoje no segundo dia de campanha eleitoral, e os partidos não poupam esforços para convencer o eleitorado onde deve colocar a cruz no boletim, no próximo dia 18 de maio. Os jornalistas do Expresso já estão na estrada e durante as duas semanas de campanha prometem esmiuçar discursos e contar-lhe por onde vão andar os líderes dos principais partidos, o que andam a dizer e a prometer, e quiçá ajudá-lo a tomar a sua decisão até ao dia das eleições.

OUTRAS NOTÍCIAS

Alemanha. Cerca de 70 dias depois de ter vencido as eleições parlamentares em fevereiro, o líder da CDU/CSU, Friedrich Merz, vai finalmente tornar-se hoje o novo chanceler alemão, substituindo Olaf Scholz.

Guerra. Israel assumiu que quer intensificar as suas operações em Gaza, projetando até a incorporação de mais território, tendo em vista a humilhação total do Hamas. Os analistas temem o pior: a agudização da insegurança, tanto para palestinianos, quanto para israelitas.

Vaticano. A dois dias do início do Conclave, o diário “La Repubblica”, que tem escrito sobre os principais candidatos a suceder Francisco, elege um dos cardeais portugueses como um potencial favorito. Diz que toca corações e alcança os não católicos. Poderá Tolentino vir a ser o novo Papa?

Roménia. A primeira volta das eleições repetiu-se este domingo, depois de o sufrágio de novembro ter sido anulado por suspeitas de interferência russa. O vencedor da noite eleitoral foi George Simion, populista, eurocético e trumpista, que vai disputar a segunda volta, a 18 de maio, com o adversário que ficou em segundo lugar, Nicusor Dan, centrista e europeísta. O Expresso entrevistou Simion, líder da Aliança para a União dos Romenos, e o candidato mais bem posicionado para chegar à presidência.

Imigrantes. Mais de 170 mil dos 440 mil estrangeiros que manifestaram interesse em residir em Portugal não pagaram as taxas obrigatórias e, por esse motivo, tiveram o seu processo extinto sem que lhes fosse concedida autorização de residência. 43% dos que aguardavam por uma decisão sobre o processo de regularização não terão permissão para viver no país.

FRASES

“O Estado é a nossa cola social e quem disser o contrário é porque está a tentar uma agenda de privatizar serviços públicos e dividir a sociedade” Mariana Mortágua, em ação de campanha em Lisboa

“Eu sou genuíno, eu sou aquilo que as pessoas veem. Luís Montenegro não é” Pedro Nuno Santos, no debate das rádios

“Temos plantel” Rui Tavares, referindo-se ao aumento do número de apoiantes do Livre

OS NOSSOS PODCASTS

Metas da NATO para investimento em defesa são “cegas” e “não atendem ao que é verdadeiramente importante”: Ana Santos Pinto e Luís Tomé são convidados do jornalista Helder Gomes no podcast O Mundo a Seus Pés

“Em 40 anos só tivemos 6 governos que concluíram o seu mandato. Isso explica a nossa dificuldade em enfrentar grupos corporativos”: David Dinis à conversa com Fernando Medina no podcast Por que falha o Estado?

O Benfica-Sporting será muito mais do que um duelo tático: será também um jogo de tranquilidade e intranquilidade. O que esperar do dérbi?: Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam as variáveis do dérbi e o que esperam do jogo no podcast No Princípio era a Bola

Luís, és um bom partido? “Eu acho que qualquer berro é irritante, e há uns políticos que berram muito”: Guilherme Geirinhas conversa com Luís Montenegro no podcast Bom Partido.

O QUE ANDO A VER 

Se vive perto do Porto, esta sugestão é para si. “Os Lusíadas como nunca os ouviu” é uma produção do Teatro Nacional D. Maria II, em parceria com o Mosteiro dos Jerónimos | Torre de Belém / Museus e Monumentos de Portugal, que propõe uma viagem pelo mar e pela nossa memória individual e coletiva. O espetáculo está integrado nas comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões e pode ser visto de 7 a 10 de maio no Teatro Nacional São João. Ainda há bilhetes disponíveis.

Em Lisboa, cumpre-se até 25 de maio mais uma edição dos Jardins Abertos, festival que abre os portões dos jardins da capital. O equilíbrio entre a cidade e a natureza serve de mote para conhecer ou revisitar os jardins do Palácio Fronteira ou a Estufa Fria, entre outros locais. Encarar cada espaço verde da de Lisboa como um lugar de esperança para um futuro mais promissor é a proposta desta edição, que conta com várias atividades programadas.

O Expresso Curto desta terça-feira fica por aqui, mas convido-o a permanecer connosco ao longo do dia. Tudo faremos para mantê-lo informado no ExpressoBlitzTribunaBoa Cama Boa Mesa e Sic Notícias. Até breve!

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