Raul
Diniz, opinião
A
ausência de regras e normas que promovem leis dúbias na assembleia nacional,
estão de todo desconectadas da aceitação e aprovação popular. A sociedade civil
inteligente activa não aprova tais praticas proteccionistas que serve apenas para
blindar a família de criminosos de colarinho branco do ditador infame. Aliás,
essa lei aparentemente legal, na verdade ela será uma lei vergonhosamente
caricata, sobretudo, por expor claramente uma anomia tétrico, em torno da
maquina político-administrativa do partido pendurado há 42 anos no poder. Pelos
vistos, a pretensão de se manter no poder a todo custo é real.
Não
tenho duvidas que o poder do MPLA erode em breve nas ruas com o povo a romper
definitivamente com o regime, e o presidente da ditadura. "A volatilidade
da conjuntura política em Angola é de tal ordem que qualquer prognóstico se
torna precário neste momento. Estamos a viver em Angola sob o impulso de sua
excelência o surpreendente facto. Angola e os angolanos não precisa de José
Eduardo dos Santos para nada, muito menos precisam da roubalheira desenvolvida
pelos seus filhos, parentes e amigos diletos internos e externos.
A
lei proteccionista costurada sob medida para acobertar os interesses e
assegurar a vida do tirano homicida, dos familiares gangsters e de seus amigos
internos e externos é um ato indecoroso de monta. O MPLA não tem o direito de
obrigar o povo a receber a marca da besta (leia-se marca de JES) na testa.
Existe uma coerência refinada em afirmar, que Angola foi transformada na casa
de banho do diabo. Um país onde somente sobrevivem aqueles que trazem a marca
da besta (marca de JES) na testa não é de maneira alguma um estado de direito
democrático. Em Angola todos quantos pretendam que Angola de transforme num
país livre são execrados, e não têm vez.
O
regime foge tem fugido da responsabilidade que possui acerca da crise
institucional e económica que o MPLA deixa o país, e refugia-se em discursos
fúteis e desconexos. Alem do mais, nota-se, que a mecânica do discurso do
regime na campanha eleitora, contem uma musculosidade mecânica esdrúxula sem
precedentes, na historia das democracias universalmente aceites. o regime
responsabiliza a baixa do preço do petróleo como vector da crise económica que
se vive, debalde. Se essa desculpa fosse realista, como então abalizar a crise
institucional que estamos com ela? Qual a razão das instituições do estado
serem intencionalmente enfraquecimento para servir interesses escusos da
família de larápios do ditador corrupto?
Além
dessa afirmação ter uma robustez ficcional, ela traduz o estilo imaginativo das
emergentes falacias que o regime utiliza frequentemente para artificialmente
justificar o injustificável. Pensar dessa maneira significa mentir para
enganar o povo, o que representa dar um mergulho perigoso no escuro. Essas e
outras situações anómalas, conjugadas com a falta de credibilidade, justiça a
fragilidade ética e moral dos dirigentes do regime. Essa perceptível verdade
permite acreditar com veemência, que num futuro amanhã muito próximo, o
MPLA/JES poderá ser atirado para as calendas do existencialismo permissivo e
ali morrer de morte matada.
Enquanto
isso, o país sobrevive em total letargia permanente, agravado pelo estado de
total desordem institucional. O país vive hoje imerso num oceano de aguas
turvas profundas. Esse estado de calamidade institucionalizada, demonstra a
necessidade urgente de se retirar o povo da zona escura da miséria, e, afastar
o país da clausura personalista daquele que deseja grifar-nos com marca da
besta. O legado do PR não é recomendável por não servir como exemplo positivo,
a triste realidade é que todos sabem que, o pseudo legado de JES, possui um
gosto de caldeirada de coelho com sabor a gato. Essa situação permite retirar
qualquer legitimidade do presidente da republica para impor restrições ao povo,
observada pela crise que ele mesmo mergulhou o país.
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