quarta-feira, 21 de junho de 2017

Angola | A MARCA DA BESTA



Raul Diniz, opinião

A ausência de regras e normas que promovem leis dúbias na assembleia nacional, estão de todo desconectadas da aceitação e aprovação popular. A sociedade civil inteligente activa não aprova tais praticas proteccionistas que serve apenas para blindar a família de criminosos de colarinho branco do ditador infame. Aliás, essa lei aparentemente legal, na verdade ela será uma lei vergonhosamente caricata, sobretudo, por expor claramente uma anomia tétrico, em torno da maquina político-administrativa do partido pendurado há 42 anos no poder. Pelos vistos, a pretensão de se manter no poder a todo custo é real.

Não tenho duvidas que o poder do MPLA erode em breve nas ruas com o povo a romper definitivamente com o regime, e o presidente da ditadura. "A volatilidade da conjuntura política em Angola é de tal ordem que qualquer prognóstico se torna precário neste momento. Estamos a viver em Angola sob o impulso de sua excelência o surpreendente facto. Angola e os angolanos não precisa de José Eduardo dos Santos para nada, muito menos precisam da roubalheira desenvolvida pelos seus filhos, parentes e amigos diletos internos e externos.

A lei proteccionista costurada sob medida para acobertar os interesses e assegurar a vida do tirano homicida, dos familiares gangsters e de seus amigos internos e externos é um ato indecoroso de monta. O MPLA não tem o direito de obrigar o povo a receber a marca da besta (leia-se marca de JES) na testa. Existe uma coerência refinada em afirmar, que Angola foi transformada na casa de banho do diabo. Um país onde somente sobrevivem aqueles que trazem a marca da besta (marca de JES) na testa não é de maneira alguma um estado de direito democrático. Em Angola todos quantos pretendam que Angola de transforme num país livre são execrados, e não têm vez.

O regime foge tem fugido da responsabilidade que possui acerca da crise institucional e económica que o MPLA deixa o país, e refugia-se em discursos fúteis e desconexos. Alem do mais, nota-se, que a mecânica do discurso do regime na campanha eleitora, contem uma musculosidade mecânica esdrúxula sem precedentes, na historia das democracias universalmente aceites. o regime responsabiliza a baixa do preço do petróleo como vector da crise económica que se vive, debalde. Se essa desculpa fosse realista, como então abalizar a crise institucional que estamos com ela? Qual a razão das instituições do estado serem intencionalmente enfraquecimento para servir interesses escusos da família de larápios do ditador corrupto?

Além dessa afirmação ter uma robustez ficcional, ela traduz o estilo imaginativo das emergentes falacias que o regime utiliza frequentemente para artificialmente justificar o injustificável.  Pensar dessa maneira significa mentir para enganar o povo, o que representa dar um mergulho perigoso no escuro. Essas e outras situações anómalas, conjugadas com a falta de credibilidade, justiça a fragilidade ética e moral dos dirigentes do regime. Essa perceptível verdade permite acreditar com veemência, que num futuro amanhã muito próximo, o MPLA/JES poderá ser atirado para as calendas do existencialismo permissivo e ali morrer de morte matada.

Enquanto isso, o país sobrevive em total letargia permanente, agravado pelo estado de total desordem institucional. O país vive hoje imerso num oceano de aguas turvas profundas. Esse estado de calamidade institucionalizada, demonstra a necessidade urgente de se retirar o povo da zona escura da miséria, e, afastar o país da clausura personalista daquele que deseja grifar-nos com marca da besta. O legado do PR não é recomendável por não servir como exemplo positivo, a triste realidade é que todos sabem que, o pseudo legado de JES, possui um gosto de caldeirada de coelho com sabor a gato. Essa situação permite retirar qualquer legitimidade do presidente da republica para impor restrições ao povo, observada pela crise que ele mesmo mergulhou o país.

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