Do
jornal angolano Folha 8 salientamos o artigo que traz ao saber o novo livro de
William Tonet. A apresentação já aconteceu e disso tivemos
conhecimento no Página Global, no entanto imponderáveis contribuíram para que só
agora façamos referência ao que já chamam “Cartilha para a Democracia”, afinal condizente com o título no Folha 8: Hino à Democracia. Por nos socorrermos do artigo do Folha 8 para só agora apresentar o acontecimento cultural de
suporte político, atrevemo-nos a atualizar o inicio do parágrafo seguinte que anunciava o
que ia acontecer no passado dia 16. Acreditamos que vamos ainda a tempo de
contribuir para levar ao conhecimento de mais uns quantos leitores interessados
a obra de William Tonet. Desculpem-nos pelo atraso na data. Mais importante é o
livro e não só o seu lançamento.(MM | PG)
Foi
apresentado no passado dia 16, sexta-feira, pelas 16 horas, na União dos
Escritores de Angola, o livro “Cartilha do Delegado de Lista”, de William
Tonet. A apresentação da obra, da Editora FVIII, esteve a cargo do advogado
Inglês Pinto, ex-bastonário da Ordem de Advogados de Angola.
Segundo Caetano de Sousa, antigo Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, “a Cartilha do Delegado de Lista de que William Tonet é autor abrange todo o processo de votação em linguagem acessível, acompanhado de banda desenhada. É cartilha acessível a todo o cidadão eleitor e serve de manual indicativo de trabalho para todo o delegado de lista, foi pensado e dirigido para o Delegado de Lista, é digno de se recomendar”.
“Fico
convencido que o Delegado de Lista que tenha acesso a um exemplar da Cartilha e
que o leia tem tudo o que precisa para fazer um bom trabalho para benefício e
eficiência do Processo Eleitoral”, acrescenta Caetano de Sousa.
No
prefácio do livro, Paulo de Morais (Presidente da Frente Cívica e ex-candidato
à Presidência da República de Portugal) diz que “a realização de eleições
livres e independentes é essencial à democracia e esta é fundamental para o
desenvolvimento humano, social e cultural das sociedades”, acrescentando que
“só há países desenvolvidos onde há regimes democráticos que funcionam de forma
regular. E, nestes países, os cidadãos têm direito à educação, a cuidados de
saúde com qualidade, a um ambiente económico e social onde podem encontrar
prosperidade e segurança. E tudo começa numa mesa de voto.”
“Um
sistema político saudável permite aos cidadãos a apresentação de diferentes
alternativas políticas para o governo das sociedades. Permite ainda que, em
liberdade, essas alternativas se confrontem e sejam escrutinadas, pelos
cidadãos e pelos media. Permite que os cidadãos escolham e que a alternativa
vencedora forme governo para pôr em prática as medidas que propôs. E tudo passa
pela mesa de voto. Na mesa de voto, decidem-se eleições. Decide-se a
democracia. E esta só se realiza quando as mesas de voto são o espaço da
verdadeira escolha”, escreve Paulo de Morais.
Nesse
sentido, acrescenta Paulo de Morais, “esta Cartilha é um verdadeiro hino à
democracia. Para que a vontade do povo se reflicta em sistemas de governo, não
basta que os cidadãos acorram às urnas. É também imperioso que a sua vontade
seja devidamente assumida pelo sistema. Tal só acontecerá se, por um lado, se
evitar a fraude, a coacção, a manipulação dos eleitores. E se, por outro, se
garantir que os resultados da vontade dos eleitores, expresso em cada boletim
de voto, sejam devidamente registados, agregados e transmitidos para posterior
consolidação nacional”.
“Esta
Cartilha ensina a garantir a prossecução de ambos os objectivos. De forma
simples, agradável e atractiva, explica como prevenir e até evitar nefastas
influências de quem pretenda fazer batota eleitoral. Exemplifica o que se deve
e não deve admitir para garantir a total higiene democrática em cada mesa de
voto”.
O
livro vai estar a venda no dia de lançamento, ao preço de dois mil kwanzas, na
União de Escritores Angolanos. Depois do lançamento poderá ser adquirido nas
livrarias ou por encomenda.
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