domingo, 12 de novembro de 2017

QUAL É A LÓGICA DO CAPITALISMO? | Zillah Branco



Zillah Branco* | opinião

Esta pergunta está na mente da humanidade, da maioria dos seres humanos que não se beneficiam da acumulação do capital nem dos privilégios do acesso à riqueza, nem mesmo da proteção do sistema judiciário institucionalizado. A maioria dos seres humanos hoje está na periferia do sistema.

Se a democracia realmente fosse aplicada no mundo, não seria possível assistirmos os despropósitos declamados pelo Presidente dos Estados Unidos no Japão sugerindo que aquele povo fosse amistoso com ele porque no passado a inimizade não deu bom resultado. Referia-se monstruosamente às duas bombas atômicas que mataram centenas de milhares de civis em Hiroshima e Nagasaki? E ninguém o levou para um manicômio? Nem protestou? O consolo que o mundo tem é ouvir programas divertidos criticando com ironia o Presidente, os políticos norte-americanos a discordarem das grosserias do Presidente, mas que continua a ser "O Presidente" de uma nação que se diz democrática. E que ameaça o mundo com a sua violência e prepotência.

Se a justiça social fosse aplicada de acordo com os princípios democráticos, o golpista Temer, e toda a corja que o apoia, não teria conseguido empobrecer o Brasil vendendo as riquezas patrimoniais como saldo aos amigos oportunistas, e cortado a bolsa família e as leis trabalhistas, além de congelar os orçamentos da saúde, da educação, da segurança social, destruindo a vida e as esperanças dos brasileiros que povoam esta nação!

Se a ética fosse respeitada dignificando os governantes poderosos do mundo desenvolvido, não continuavam a morrer afogados no Mediterrâneo ou no mar Egeu os milhares ou milhões de foragidos dos seus países invadidos pelos terroristas armados pelos imperialistas norte-americanos e europeus que abriram caminho com a OTAN em busca das jazidas de petróleo.

Obiang considera-se "democrata" e espera punição para opositores "violentos"



O Presidente da Guiné Equatorial apresentou-se hoje como um "líder democrático", instantes após ter votado nas eleições legislativas e autárquicas, e pediu a punição da "violência" praticada alegadamente pelos opositores do partido "Cidadãos para a Democracia" (CI).

"O Presidente tem demonstrado ser um democrata que defende a democracia", disse Teodoro Obiang aos jornalistas no antigo edifício das relações exteriores onde votou, falando de si próprio na terceira pessoa: É "um Presidente que está no poder não pela violência, mas pela vontade popular".

Na campanha eleitoral verificaram-se confrontos na localidade de Aconibe entre a polícia e apoiantes do CI, uma situação que Obiang quer ver esclarecida com as instituições judiciais, como disse aos jornalistas logo após ter votado.

"Não é o Presidente que tem de decidir sobre o que há que fazer com as pessoas que não praticam a nossa teoria, mas sim as instituições do Estado: o defensor do povo e o procurador-geral" da República, que devem "penalizar as pessoas que criam instabilidade no país", disse o chefe de Estado, acompanhado da primeira primeira-dama, Constança Obiang Mangue.

O casal presidencial foi recebido pelo presidente da Junta Eleitoral do país e teve direito a um tapete de boas vindas com dois cadeirões no átrio do edifício do ministério.

Eleições/Guiné Equatorial: Sem internet e militares na rua a guardar de perto o ato eleitoral



Malabo, 12 nov (Lusa) - O dia eleitoral, hoje, na Guiné Equatorial, é típico: não há internet, as ruas estão vazias de carros não-credenciados e dois militares armados vigiam de perto cada uma das centenas de mesas de voto, espalhadas por um país onde o álcool está proibido desde sábado.

"Não há internet, é normal aqui", diz Plácido, 17 anos, que usava um 'smartphone' apenas "para fazer chamadas" já há dois dias, porque o 'Facebook' ou o 'WhatsApp' já apresentavam vários problemas, graças à interferência dos serviços de segurança.

A própria televisão do Estado transmite com recurso a cabos, porque não há outra hipótese e porque "no dia das eleições essas são as regras", diz uma jornalista contactada pela Lusa.

Essas regras estendem-se ao resto. Os carros que circulam são apenas as viaturas autorizadas e não há álcool distribuído.

"Hoje à noite já vou poder beber aqui", diz Salvador Assung, instantes depois de votar na esplanada do bar 'Miguel Angel', hoje transformado durante o dia em mesa de voto.

Em cada rua povoada existem várias assembleias de voto devidamente vigiadas cada uma por dois militares armados com metralhadoras.

Cada mesa serve quatro centenas dos 300 mil eleitores espalhados pelo país, um quarto da população de 1,2 milhões.

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE | O Dízimo



Adelino Cardoso Cassandra | Téla Nón | opinião

Soube, há dias, que o governo Santomense, resolveu, de supetão, como habitualmente se faz na nossa terra, sem qualquer estudo, reflexão, amplo debate ou simples apresentação de um projeto fundamentado que alicerçasse tal ambição, criar uma contribuição, (não sei se imposto ou taxa) paga por todos os cidadãos através da fatura da luz, como mecanismo de financiamento do serviço da rádio e televisão públicas.

Isto não é só incompetência ou mediocridade, caracterizador do nosso modus faciendi habitual, tipifica, também, um certo Chico-espertismo promotor da perversão dos valores básicos de um verdadeiro Estado de Direito Democrático.

Já não bastava termos uma televisão e rádio públicas, deprimentes e com pendor imobilista, ao serviço do ADI e do atual governo, agora temos todos que, financiá-la, também, para cumprimento de uma agenda ou propósito político-partidário bem definido.

Faz-me muita confusão a forma como as pessoas aceitam, caladas e ordeiras, como gado adestrado, esta autêntica afronta e engodo, em nome do interesse público, contribuindo com o seu próprio dinheiro e esforço, uma agenda ou necessidade privada, comportando-se como fiéis daquelas igrejas que passam a vida a entregar as suas poupanças aos pastores das mesmas. Isto não é imposto ou taxa nenhuma! É uma espécie de dízimo que, mensalmente, as pessoas entregam, contrariadas ou não, ao pastor, para diariamente terem direito, nas antenas da rádio e televisão públicas, à bênção, banalidades, inaugurações de templos bem como comunicados e proposta pastoral.

Faz algum sentido as pessoas estarem a financiar, com o seu próprio dinheiro, um bem, que, eventualmente, provoca, a médio e longo prazos, impactos indesejados na sociedade sem qualquer relevância para as nossas necessidades ou propósitos como comunidade? Os cidadãos, de uma forma geral, devem contribuir, individual e coletivamente, com os seus esforços financeiros, para a função de propaganda de uma rádio e televisão públicas que simplesmente servem os interesses de uma força política em detrimento das outras?

ELEIÇÕES NA GUINÉ EQUATORIAL | Oposição acusa CPLP de ter "vendido" entrada do país



Malabo, 11 nov (Lusa) - Os principais líderes da oposição na Guiné Equatorial que concorrem nas eleições legislativas de domingo acusaram hoje a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de ter aceitado "vender" o lugar de país-membro ao Presidente Teodoro Obiang.

"O que houve foi uma venda de um lugar e Obiang pagou a alguém", disse à Lusa Andrés Esono Ondo, líder da Convergência para a Democracia Social (CPDS) e um dos dirigentes da coligação Juntos Podemos que concorre nas eleições legislativas e autárquicas de domingo.

Gabriel Obiang Obono, líder do Cidadãos pela Inovação, concorda com esta análise: "a CPLP foi comprada para permitir a entrada da Guiné Equatorial".

Acusado de vários atentados contra os direitos humanos e de não respeitar os direitos políticos da oposição, ao governo de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, no poder desde 1979, foram impostas apenas três condições de entrada no roteiro aprovado em 2010: colocar o português como língua oficial, promover o ensino do idioma e acabar com a pena de morte.

ELEIÇÕES NA GUINÉ EQUATORIAL | Votação está a decorrer com normalidade - CPLP



Malabo, 12 nov (Lusa) - O líder da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) nas autárquicas e legislativas na Guiné Equatorial, Jorge Borges, disse hoje que as eleições estão a decorrer com normalidade.

"Encontrei representantes de vários partidos. [Representantes do partido] "Concidadãos para a inovação" estão em todas as mesas que vi. A votação parece estar a decorrer com normalidade. Veem-se muitas mulheres nas mesas e é visível que há segurança. Mas é uma segurança discreta, não é ostensiva", afirmou à Lusa o diplomata e antigo ministro cabo-verdiano.

Jorge Borges falava na zona de Santa Isabel, em Malabo, capital de Guiné Equatorial, localizada na ilha de Bioko, antiga ilha de Fernando Pó.

Na parte continental da República da Guiné Equatorial estão outras duas equipas da CPLP a acompanhar as eleições de hoje.

"A CPLP está aqui para observar e apresentar recomendações", sublinhou Jorge Borges.

A Guiné Equatorial, antiga colónia portuguesa até 1777 (então conhecida como Fernando Pó), aderiu em 2014 à CPLP com a promessa de ensinar o português - que é língua oficial, embora não seja falada- e de acabar com a pena de morte no país, o que ainda não está regulamentado.

As eleições legislativas e autárquicas de hoje reforçam o poder presidencial do Presidente Teodoro Obiang Nguema, no poder desde 1979.

O partido governamental, Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), tem 99 dos 100 assentos do atual parlamento que terá um novo modelo, mas tudo indica que a vitória esmagadora deverá manter-se.

Apesar de o país ter 1,2 milhões de habitantes, estão registados somente 300 mil eleitores, uma questão que preocupa os observadores internacionais e a oposição que acusa o Governo de não estar interessado no recenseamento das pessoas.

Concorrem à Câmara de Deputados (câmara baixa), Senado (câmara alta) e às autarquias do país uma coligação alargada liderada pelo Partido Democrático da Guiné Equatorial, a coligação Juntos Podemos (que junta a Convergência para a Democracia Social e a União do Centro Democrático) e o partido Cidadãos pela Inovação, que foi criado a partir de exilados políticos e está legalizado no país desde há dois anos.

PJA/RCS (EL) // ZO

PR timorense evoca "jovens de coragem" no 26.º aniversário do massacre de Santa Cruz





Díli, 12 nov (Lusa) - O Presidente timorense homenageou hoje os "jovens de coragem" que lutaram contra a ocupação indonésia de Timor-Leste, evocando as vítimas do massacre de Santa Cruz, de 1991, e apelando à "tranquilidade e espírito de paz" no atual momento político.

"Para desenvolver o país precisamos de tranquilidade e espírito de paz. As diferenças políticas são naturais em democracia. É natural surgirem diferenças de programas, de atitudes ou opiniões entre pessoas ou grupos", disse Francisco Guterres Lu-Olo, num discurso no maior cemitério da cidade de Díli.

"Como Presidente da República apelo ao diálogo, à moderação no discurso e ao respeito pela dignidade de todos. O desenvolvimento, a criação de empregos, a preparação dos jovens para o futuro requerem um ambiente estável que permita a implementação de políticas estáveis, em todos os setores", insistiu.

Francisco Guterres Lu-Olo falava numa cerimónia evocativa do 26.º aniversário do massacre de Santa Cruz, acontecimento que, por ser filmado pelo jornalista Max Stahl deu a conhecer ao mundo o drama que se vivia com a ocupação indonésia de Timor-Leste.

A intervenção ocorreu num momento de tensão política em Timor-Leste com o Governo minoritário que tomou posse a 15 de setembro, liderado pela Fretilin, a poder cair se a oposição chumbar pela segunda vez o programa do executivo.

"As diferenças políticas não podem parar o desenvolvimento nacional. Isto exige a compreensão de todos para a defesa dos interesses nacionais - os interesses de todos", exortou o chefe de Estado.

"Apelo ao reforço da paz e da estabilidade, e acredito na vossa maturidade política crescente. Só a paz e a estabilidade nos permitem resolver os problemas da juventude e do país. É esta a herança que recebemos pelo sangue derramado pelos nossos jovens a 12 novembro de 1991: a consolidação do espírito nacionalista e da unidade nacional", acrescentou.

Uma multidão concentrou-se hoje no cemitério para recordar um dos momentos mais importantes dos anos finais de luta contra a ocupação indonésia.

A 12 de novembro de 1991 realizou-se uma missa e cerimónia em homenagem de Sebastião Gomes, morto por elementos ligados às forças indonésias uns dias antes no bairro de Motael, e milhares de pessoas dirigiram-se até ao cemitério de Santa Cruz.

Durante o percurso alguns abriram cartazes e faixas de protesto. As forças indonésias responderam com extrema violência, matando mais de 250 pessoas.

As imagens do massacre de Santa Cruz, recolhidas pelo jornalista inglês Max Stahl e que, para muitos marcaram um momento de viragem na questão de Timor-Leste saíram de Díli, dois dias mais tarde, a 14 de novembro de 1991, graças à intervenção da holandesa Saskia Kouwenberg, que escondeu a cassete numa 'bolsa' improvisada entre duas cuecas cosidas uma à outra, conforme contou à agência Lusa.

No seu discurso, o chefe de Estado homenageou quer "o movimento dos jovens de coragem contra a ocupação e violação da dignidade do povo", os "jornalistas e amigos corajosos", como Max Stahl, Allan Nairn, Amy Goodman e Saskia Kouwenberg que "testemunharam e divulgaram os acontecimentos no estrangeiro".

"Saúdo a memória dos jovens mártires e heróis de Santa Cruz que se entregaram à morte e de todos aqueles que deram a vida em outros momentos do nosso processo de luta pela independência", disse.

"Saúdo e estendo o meu sentimento profundo para com todas as famílias enlutadas, cujos filhos e filhas tombaram na luta em defesa da dignidade do povo e da independência da nossa terra, em Santa Cruz e outros lugares", afirmou.

Lu-Olo considerou a "paz e a independência a maior riqueza" que o país recebeu com a luta contra a ocupação, sendo crucial passar para as gerações futuras "o respeito pela dignidade de todos os timorenses, incluindo os jovens".

"No tempo do massacre de Santa Cruz, lutar pela melhoria das condições de vida significava lutar pela liberdade e a independência", considerou.

"Agora, restaurada a independência, lutar pela melhoria das condições de vida significa reforçar a paz para continuar a desenvolver o nosso país e as nossas condições de vida, e propiciar mais bem-estar aos nossos filhos e netos", considerou ainda.

No discurso, o chefe de Estado recordou a importância de dar "atenção máxima às questões de juventude", com renovadas apostas na educação, formação profissional, criação de emprego e melhores condições de vida.

"Timor-Leste precisa de jovens preparados para responder às necessidades do desenvolvimento da agricultura em todo o país. Precisa também de empresas com sucesso, especialmente no setor do turismo, que tem um alto potencial de aumento nos próximos anos", disse.

ASP // ZO

Foto: em Facebook - Unju Da Silva Simões

Massacre impune | MEMÓRIA DE UM DOS MAIORES CRIMES DA HISTÓRIA 26 ANOS DEPOIS



 O Massacre de Santa Cruz em Timor-Leste foi um tiroteio sobre manifestantes pró-independência no cemitério de Santa Cruz em Díli, a 12 de novembro de 1991, durante a ocupação de Timor-Leste pela Indonésia. A maioria das vítimas foram jovens, por isso, depois da independência, passou a ser um feriado, o Dia Nacional da Juventude em Timor Leste. Nesse dia tinha havido uma missa por alma de Sebastião Gomes, um jovem membro da resistência timorense (RENETIL), e havido uma romagem à sua campa no cemitério. Os jovens motivados pela revolta por esse assassinato, manifestaram-se contra os militares da Indonésia com o objetivo de mostrarem o seu apoio à independência do país.

História

Após a invasão de Timor-Leste pela Indonésia em 1975 (então formalmente ainda Timor Português), muitos timorenses se sentiam oprimidos e foram mortos por questões políticas. Desde então, a resistência timorense combateu o exército indonésio. Em outubro de 1991 uma delegação com membros do Parlamento Português e 12 jornalistas planeavam visitar o território de Timor Leste durante a visita do Representante Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos e Tortura, Pieter Kooijmans. O governo Indonésio objetou à inclusão na delegação da jornalista australiana Jill Jolliffe, que apoiava e ajudava o movimento independentista Fretilin, e Portugal, consequentemente, cancelou a ida da delegação. O cancelamento desmoralizou os ativistas independentistas em Timor Leste, que esperavam usar a visita para melhorar a visibilidade internacional da sua causa. As tensões entre as autoridades indonésias e a juventude timorense aumentaram após o cancelamento da visita dos deputados de Portugal. Em 28 de outubro, as tropas indonésias localizaram um grupo de membros da resistência na Igreja de Motael, em Díli. O confronto deu-se entre os ativistas pró-integração e os ativistas independentistas que estavam na Igreja; quando este acabou, um homem de cada lado estava morto. Sebastião Gomes, um apoiante da independência de Timor Leste, foi retirado da Igreja e abatido pela tropa indonésia e o integracionista Afonso Henriques foi atingido e morto durante a luta.

A 12 de novembro, mais de duas mil pessoas marcharam desde a igreja onde se celebrou uma missa em memória de Sebastião Gomes[1] até ao cemitério de Santa Cruz, onde está enterrado, para lhe prestar homenagem. O exército indonésio abriu fogo sobre a população, matando 271 pessoas no local e com 127 a morrer, dos ferimentos, nos dias seguintes.[2] Até 2012, a localização de muitos corpos continua ainda a ser desconhecida.[3]

Alguns manifestantes foram presos e só foram libertados em 1999, por altura do referendo pela independência

Consequências

O massacre foi filmado pelo repórter de imagem Max Stahl, que deu assim uma preciosa ajuda para dar a conhecer ao mundo o que tinha acontecido em Díli. Os acontecimentos foram condenados internacionalmente e chamaram atenção para a causa dos timorenses.[5] Em 1992, Rui Veloso, músico português, compôs e interpretou a música Maubere a favor da causa timorense.

Políticas

No ano de 1991 as Juventudes Timor-Leste foram derrotadas pelas forças indonésias, mas, através deste protesto, os timorenses mostraram a outros países, reconhecidos apoiantes da Indonésia, que Timor-Leste queria se libertar e tornar-se uma nova nação, independente da Indonésia.

12 de novembro de 1991, Timor-Leste vivia este momento trágico da sua história. Paradoxalmente, em relação àquele que foi o seu propósito original, o impacto que teve na opinião pública tornou este fatídico acontecimento num dos mais importantes passos na internacionalização da causa timorense, ao revelar-se ao mundo o sofrimento de um povo.

Depois do evento do massacre de Santa Cruz, quase todos os países passaram a apoiar Timor-Leste e reconheceram o direito da sua população para determinar se Timor-Leste devia ser ou não independente, o que se veio a concretizar com o referendo oito anos depois, em 30 de agosto de 1999.

Dia da Juventude

O Massacre de Santa Cruz, Díli, no dia 12 de novembro de 1991, provocou um grande sofrimento para a juventude timorense. Por causa deste massacre - em que a juventude quis manifestar e demonstrar ao mundo (ONU) que havia discriminação e violação dos Direitos Humanos no território, já desde o início da invasão -, este é considerado o Dia da Juventude em Timor-Leste.

Wikipédia


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