A presidente do CDS-PP, Assunção
Cristas, votou hoje na eleição dos órgãos centristas pelas 11:25, reiterando a
ideia de que o partido pode ser "a primeira escolha" para uma
"alternativa de centro-direita".
"Hoje acabou o voto útil, o
voto está mais livre e as pessoas que, se calhar já gostavam de nós, mas
achavam 'eles nunca lá chegam', agora podem achar que chegam. Eu direi,
certamente, que quero ser a primeira escolha", disse Assunção Cristas aos
jornalistas à chegada ao Pavilhão Multiusos de Lamego (Viseu), onde hoje
termina o 27.º Congresso do CDS-PP.
Sob chuva, a líder centrista
entrou no pavilhão a exibir uma faixa com um novo slogan, "CDS, a primeira
escolha", que substitui "o futuro está aqui", o mote para o
arranque da reunião magna centrista.
"Foi um Congresso de grande
união em que ouvimos muitas pessoas trazerem as suas visões e isso é a riqueza
e enriquecimento para a minha moção e para o partido, que está muito unido em
torno do objetivo de fazermos tudo o que está ao nosso alcance para derrotar as
esquerdas unidas e ter uma alternativa de centro-direita em Portugal",
argumentou.
A líder centrista frisou ainda
que as pessoas saberão que tudo o que o CDS-PP fizer não será "para
viabilizar um Governo socialista".
Assunção Cristas insistiu também
que se apresenta ao eleitorado com "sentido de humildade, realismo",
os "pés bem assentes na terra", mas com "muita ambição".
"A fasquia tem de ser alta
porque nós temos de sonhar, temos de ter ambição, é o que o país merece",
declarou.
A votação para os órgãos do
CDS-PP decorreu entre as 09:00 e as 12:00.
Concorrem três listas ao Conselho
Nacional, o 'parlamento' do partido: a lista da direção, liderada por António
Lobo Xavier, uma lista liderada por Filipe Lobo D'Ávila e a lista encabeçada
por Abel Matos Santos, da tendência Esperança em Movimento (TEM).
Jornal de Notícias | Foto: Lusa
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